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Aviso

Bom Dia,

Meninas sei que estou devendo a web Como Se Fosse em Outra Vida, mas não sei o que houve com a Aninha (autora) pois ela sumiu rsrs.

Ah eu vou começar a escrever a minha nova web essa semana, será que ainda gostariam que eu voltasse a escrever?




Beijos

57° Capitulo - O tempo passa quando a gente se diverte

POV Lua

- Ai meu Deus! Eu me lembro daquele dia! – eu falei no telefone para o Lucas, me lembrando. – Mas como você sabia que aquele ainda era o meu número?

- Não sabia. Só tentei... Sabia que eu ainda não sei o motivo de você ter agido daquela maneira? – ele disse rindo também.

- E vai ficar sem saber. É constrangedor demais pra falar...

- Constrangedor? Nada é mais constrangedor do que eu disse pra conseguir o seu número – ele disse e eu gargalhei – É verdade. Eu não sei o que eu tinha na cabeça. Mas, eu só tinha 12 anos. Ainda estava aprendendo a paquerar naquela época.

- Ah, então quer dizer que você estava me paquerando? – eu disse me fingindo de brava e tentando controlar a risada.

- Ah, eu paquerava qualquer garota bonita naquela época. Ou pelo menos tentava. – eu não consegui mais segurar e gargalhei de novo, sendo acompanhada por ele.

- Então, quer dizer que você me achava bonita? – eu perguntei ainda brincando, mas ele respondeu meio sério.

- Claro. Você era uma das garotas mais bonitas que eu já tinha visto na vida. Na verdade, continua sendo... – ele falou a última frase baixinho, mas eu consegui ouvir e corei na mesma hora. Dei graças a Deus porque estávamos falando pelo telefone. Não seria nada legal se ele tivesse me visto assim... – Mas, sério, você precisa me contar o que aconteceu naquele dia pra você ter agido daquela forma – voltamos a rir e a falar sobre todo e qualquer assunto. Estávamos rindo tanto que nem percebemos o tempo passar. Eu já estava deitada na cama e olhei para o lado no meio de uma risada e vi que o relógio marcava 3h15min.

- Você acreditaria se eu te contasse que já passaram das três horas da manhã? – eu disse.

- Wow. Sério? – ele disse parecendo um pouco assustado.

- É... o tempo passa quando a gente se diverte. – eu ri.

- É bom ouvir isso.

- Por quê? – falei confusa.

- Porque há mais de 3 anos atrás, eu pensei que eu faria você se divertir muito. Mas algumas semanas depois, você conheceu o Guilherme e tudo foi por água abaixo...

- Então, você está dizendo que antes você não tinha chance comigo por causa do Guilherme, mas agora você tem? – eu disse ainda brincando.

- Foi você quem disse isso. – ele disse e eu corei de novo – Bom, minha donzela, eu preciso ir agora, mas eu tento falar com você amanhã, ok?

- Ok... – ele se despediu e desligou o telefone. Ele só podia estar brincando com essa história, né é? É, com certeza ele estava só brincando. Ele estava, não estava?

Continua...


[N/A: E aí, gente? Estão gostando? Eu acho que ta rolando alguma coisa aí com o Lucas, não acham? E vocês são o quê? Team Arthur ou Team Lucas? Eu ainda não me decidi. Os dois parecem tão fofos... Comentem o que estão achando. XOXO, Aninha]

56° Capitulo - Você é meu heroí

POV Lua

- Quando isso? – eu perguntei confusa.

- Ah, faz muuuito tempo! Foi no aniversário da Mel de 12 anos... quando a gente se conheceu... – ele disse e eu lembrei. Naquela época eu ainda nem tinha conhecido o Guilherme, mas ele tinha entrado no colégio naquele mesmo ano.

Flashback on

Olhei no espelho de novo. Estava no banheiro há mais de meia hora. Estava fugindo de Pedro, um garoto da minha sala. Tinha perdido meu BV com ele há mais de um mês atrás quando as aulas tinham terminado. Eu só tinha 11 anos, quase 12, mas eu não queria nada com ele. Para falar a verdade, nem queria ter beijado ele. Aquilo só... Aconteceu. O problema era que agora, ele não largava do meu pé e eu já estava cansada de dizer que não estávamos namorando. Estávamos no meio de Janeiro, faltava menos de duas semanas para as aulas voltarem. O que significaria que eu teria que fugir dele todos os dias. Ai, céus... Como eu queria ficar naquele banheiro até o final da festa... Mas eu não podia. Era aniversário da Mel, não dava para eu esquecer ela. Então, eu destranquei a porta e olhei para todos os lados antes de sair, tentando não esbarrar com ele. Mas, eu acabei esbarrando em outra pessoa...

- Ai, meu Deus! Desculpa – eu disse me segurando na parede para não cair e em seguida eu senti duas mão segurando meus braços, me ajudando a ficar de pé.

- Não tem problema – ele disse rindo e eu ri também, olhando para ele pela primeira vez. Ele tinha cabelos ondulados castanhos e uma carinha de criança. Fofo. – Prazer. Eu sou o Lucas.

- Lua. Mas pode me chamar de Luinha – eu disse e quando olhei pra trás dele e vi o Pedro andando na nossa direção e olhando para todos os lados, como se estivesse procurando algo. Como se estivesse nada. Ele estava procurando algo, ou melhor, alguém, ou melhor, eu! Então, eu rapidamente me abaixei e fiquei segurando nos ombros do Lucas, sem me importar de que tinha acabado de conhecer ele e que isso não traria boas opiniões sobre mim.

- Ta tudo bem, Lua? – ele perguntou um pouco confuso.

- Ta. Mas vai ficar tudo ótimo se você me ajudar a desaparecer daqui sem que ninguém veja. – eu disse ainda abaixada e ele rapidamente me puxou para cima, me levando para um quarto. – Valeu. Você é o meu herói – eu disse e ele riu alto.

- Amiga da aniversariante? – ele perguntou.

- Melhor amiga. E você?

- Bom, eu conheço o Chay desde que nós tínhamos 5 anos, mas nunca fomos muito amigos. Mas esse ano, como eu vou estudar na mesma escola que ele, ele me trouxe pro aniversário da Mel pra eu já ir me enturmando...

- Hm... então, você vai estudar no “Elite Way”?

- Sim – ele disse e pareceu que ia dizer mais alguma coisa, mas então ouvimos a voz da mãe da Mel.

- TA NA HORA DO “PARABÉNS”!

- É melhor a gente ir. – eu disse já me virando para sair, mas aí eu senti uma mão me segurando e quando eu me virei para ele, ele disse de uma forma extremamente fofa:

- Será que ao menos eu posso ter o telefone da minha donzela? – ele disse e eu ri do comentário.

- Claro. Anota aí – eu dei o meu número pra ele e voltamos para a festa bem a tempo de cantar o “parabéns”.

Flashback off



Continua...



55° Capitulo - Lucas?

POV Lua

Eram 11 horas da noite. Não estava conseguindo dormir. Tudo o que me vinha na cabeça era aquele maldito beijo. Como? Como o Arthur tinha esse efeito sobre mim? Era indescritível o modo como eu me senti ao lado dele. Nem mesmo o Guilherme conseguiu me dar esse frio na barriga toda vez que eu o via. Essa falta de ar toda vez que eu me aproximo dele. Essa vontade louca de ficar nos braços dele... Era inevitável. Eu podia tentar, mas eu não conseguia não me sentir assim. Talvez a Mel estivesse certa. Talvez tudo o que eu quisesse fosse alguém para substituir o Guilherme. Mas o Arthur não o substituía. O Arthur fazia como se ele não tivesse significado nada. Nem se eu juntasse tudo o que eu já havia sentido pelo Guilherme iria chegar aos pés do que eu sinto pelo Arthur.
Então, eu ouvi o celular tocar. Corri até a cadeira do quarto, procurando desesperadamente o celular na bolsa, imaginando que fosse o Arthur. Mas, para o meu desgosto, era um número desconhecido. É... Pensei no que eu tinha acabado de fazer e ri. Estava fazendo tudo de novo. Tudo o que eu tinha feito com o Guilherme.

- Alô? – disse quando atendi ao telefone.

- Lua? – ouvi a voz do Lucas e me assustei. Como ele tinha conseguido meu número?

- Lucas?

- Oi, Luinha. Sim, sou eu. Só queria saber se estava tudo bem, se você tinha chegado bem em casa...

- Lucas. Você me deixou na porta de casa – eu disse

- Eu sei, mas... sei lá, né? – ele disse um pouco constrangido e eu ri da situação.

- Mas, sim, papai. Eu cheguei em casa direitinho.

- Hm... okay, então... Eu não te acordei não, né? Porque ta meio tarde e eu te deixei em casa já faz um tempinho...

- Não, Lucas, você não me acordou. Mas... como você conseguiu meu número?

- Você não lembra? Foi você quem me deu.

- Quando isso? – eu perguntei confusa.

- Ah, faz muuuito tempo! Foi no aniversário da Mel de 12 anos... quando a gente se conheceu... – ele disse e eu lembrei. Naquela época eu ainda nem tinha conhecido o Guilherme, mas ele tinha entrado no colégio naquele mesmo ano.



Continua...


Desculpem o atraso do capitulo de segunda, é que a Aninha só pode me mandar ontem cedo e eu não consegui entrar na internet a noite. Resolvi posta do meu serviço mesmo rsrs!!! Espero que estejam gostando e estou bolando alguma coisa para eu publicar autoral!!!

54° Capitulo - Cada um usa as armas que tem




POV Arthur

Eu ainda estava atordoado quando a Lua entrou no Karaouqui, mas eu resolvi ir atrás dela. Quem sabe eu não acabaria levando-a para casa? Mas quando eu cheguei lá, eu encontrei o Lucas (que eu tinha conhecido naquela noite, por sinal) a levando para fora, com um braço em volta do ombro dela. Uma raiva misturada com ciúmes me percorreu. Eu que deveria estar ali... O quê? Olha só o que você está pensando, Arthur! É claro que eu sinto algo a mais pela Lua. Isso é inevitável. Mas era como se eu tivesse o direito de sentir ciúmes por ela. Porque, apesar de algumas vezes parecer o contrário, ela nunca vai sentir o mesmo que eu...

- Foi você, não foi? – eu ouvi a voz do Guilherme vindo de trás. Cara, juro que to de saco cheio de ouvir a voz dele.

- Eu não sei do que você está falando – eu falei normalmente me virando.

- Ah, você sabe sim. Foi por sua causa que a Lua deu aquele showzinho aqui hoje. Como eu fui ingênuo de achar que depois do que eu te avisei você ia ficar na sua. Eu devia ter acabado com você no momento que eu te vi. – ele disse visivelmente irritado e confesso que eu fiquei com um pouco de medo.

- Olha... primeiro, que eu não tenho medo de você – Mentira, eu quase que saia correndo dali, mas eu não iria admitir isso – segundo, que mesmo que você tentasse, você nunca conseguiria acabar comigo – mentira também porque, a julgar pelo tamanho dele, eu seria esmagado em questão de segundos, mas eu também não iria admitir isso – E terceiro, que se eu fosse você não se preocuparia comigo – mais uma mentira. Nossa, em questão de segundos eu consegui dizer três mentiras. É quase um Record!

- E por que eu deveria acreditar em você? – ele disse se recuando um pouco e notavelmente só preocupado com o que eu falei sobre a Lua.

- Porque é a verdade. Eu sei o que você viu, mas aquilo não foi nada. Não significou nada pra ela. – eu falei tentando convencer não só a ele, mas a mim também.

- E como você pode ter tanta certeza?

- Se tivesse significado alguma coisa, ela não teria saído daqui com outro. – eu disse e me virei indo em direção à mesa que eu estava antes com um sorriso confiante. Tinha feito o Guilherme ficar muito irritado, ao mesmo tempo em que tirava o foco dele de mim, ao mesmo tempo em que fazia o foco dele virar para o Lucas. Desculpa, Lucas, mas cada um usa as armas que tem.

Continua...



53° Capitulo - Mas o que diabos é isso?



POV Lua

Era para ser só um selinho. Normal, afinal foi um descuido. Mas, assim, que nos separamos, ele logo tratou de grudar nossos lábios novamente, agora num beijo de verdade.

Só que tudo o que é bom, dura pouco. Segundos depois de o beijo ter começado, eu ouvi a porta abrindo e uma voz.

- Mas o que diabos é isso? – nos separamos e olhamos em direção a porta e encontramos o Guilherme com a maior cara de indignação.

- Um beijo – eu falei normalmente

- É, nunca viu um? – o Arthur disse da mesma maneira que eu. O Guilherme passou um tempo olhando de mim para o Arthur, do Arthur para mim. Até que parou o olhar nele e disse:

- Depois não diga que eu não avisei – e então ele voltou para dentro, deixando um clima tenso entre o Arthur e eu.

- É... – ele colocou as mãos nos bolsos.

- Eu vou indo, afinal, eu já tava de saída mesmo – eu disse rápido e entrei no karaokê antes mesmo de ele entender o que eu tinha dito. – Ai! – com a minha pressa eu acabei esbarrando com alguém – Desculpa – eu disse sem olhar para o rosto da pessoa, já preparada para sair dali.

- Sem problemas – a pessoa me segurou pelos braços e eu olhei pra cima, me deparando com o Lucas – Com pressa?

- Um pouco – eu disse um pouco desconfortável pela minha posição.

- Vem, eu te levo pra casa – ele deu um sorriso, me soltou e, rapidamente, passou um dos braços pelo meu ombro, me guiando para fora do lugar.

- Você sabe que não precisa, né? – eu disse rindo da atitude dele.

- Mas eu quero – ele disse quando já estávamos do lado de fora. Minha casa não era longe, mas já que estávamos a pé, demorou cerca de meia hora. Eu fiquei com medo de entrarmos em um silêncio constrangedor, mas o Lucas sempre tinha um assunto. Em meia hora, falamos sobre todos os assuntos existentes e inexistentes do mundo.

- Ta entregue – ele disse sorrindo assim que chegamos à minha casa.

- Hm... Obrigada, Lucas – eu.

- Foi o maior prazer, Luinha. Acho que devemos conversar mais vezes. – ele disse ainda sorrindo e eu fiquei meio a contragosto de responder. Se eu concordasse, eu estaria pondo em risco meus últimos dois anos. Agora, se eu discordasse, eu estaria sendo muito mal-educada e ele tinha feito o favor de me trazer em casa. Então, eu pensei: eu já estou pondo em risco, conversando com as meninas, por que eu não posso conversar com mais um?

- Também acho. – fui até ele e o abracei – Obrigada de novo. – o soltei e ele me deu um beijo na bochecha. Então, eu entrei.

Continua...




9ª capitulo- Bullying e nada mais

52° Capitulo - Eu só senti que era o que eu tinha que fazer. Que fazendo isso, ele me deixaria em paz.



POV Lua

Eu desci do palco recebendo alguns aplausos. O DJ subiu para avisar quem tinha ganhado. Eu ou o Guilherme. Não fiquei para saber quem ganhou. Eu saí por uma porta que ficava atrás do palco, sob o olhar furioso de Guilherme. Sabia que tinha mexido com ele. E isso era gratificante.

- Ei, garota – eu ouvi uma voz e me virei, dando de cara com o Arthur sorrindo – Arrasou, hein?

- Brigada! – eu disse sorrindo também.

- Não sabia que você tinha coragem de cantar na frente de todo mundo. – ele disse se aproximando

- Sabe que nem eu sabia? – nós rimos – Eu só senti que era o que eu tinha que fazer. Que fazendo isso, ele me deixaria em paz.

- Ah, mas eu duvido. Duvido muito que ele te deixe em paz. Principalmente, depois dessa.

- É, eu sei... mas pelo menos eu dei uma liçãozinha nele. – dei um sorrisinho de vitória

- É, ele tem que entender que você não é mais apaixonada por ele.

- É... – eu tava olhando diretamente nos olhos dele, e vice-versa. Então eu me lembrei – Mas, e aí? Descobriu quem é o garoto misterioso?

- Não. E esse foi mais um dos motivos pelo qual eu vim aqui. Você não percebeu ninguém que ta tentando ficar seu amigo, não?

- Hm... fora as meninas? – eu disse passando as mãos pelos braços. Estava ficando frio ali fora.

- Claro, né? Nunca que elas estariam em um plano com o Guilherme. E também porque eu tenho certeza que foi um menino – ele falou olhando para cima, como se lembrasse do que tinha visto. Então, ele olhou pra mim e viu que eu estava praticamente tremendo. – Você está com frio?

- Um pouco – pra falar a verdade, eu estava quase congelando.

- Olha, se você quiser, o meu casaco ta lá na mesa. Eu posso ir pegar pra... – ele disse apontando para a porta que dava para o karaokê.

- Não precisa – eu o interrompi. A última coisa que eu queria era ser vista com um casaco do Arthur.

- Ta bom, então – ele falou meio assustado com a rapidez da minha fala – Mas pelo menos, vamos entrar antes que você morra congelada. – ele riu.

- Sabe Thur... É que eu tava pensando em já ir pra casa. Ta meio tarde e eu já fiz muito por hoje.


- Okay... Tchau, então – ele falou meio a contragosto e se aproximou para me dar um beijo na bochecha. Mas pode acontecer normalmente? Não, é claro que não! Na hora em que ele se aproximou, eu virei o rosto e nossos lábios se encontraram.


Gente sentimos muito a falta de comentários!!! 

51° Capitulo - Rolling in the deep



[N/A: Coloquem a música para carregar: https://www.youtube.com/watch?v=rYEDA3JcQqw]

POV Lua

Ele pegou pesado. Ele sabia que aquela música era o meu ponto fraco, que sempre que eu a ouvia eu me lembrava de nós dois. Lágrimas começaram a brotar nos meus olhos. Ele sabia que eu iria ficar sensível. Ele queria que eu ficasse vulnerável. Mas, dessa vez, ele não iria ter o que ele queria. Limpei as lágrimas e esperei a música terminar. Quando ela terminou, depois das palmas, o cara que controlava as músicas perguntou se alguém gostaria de “disputar” com ele, como se o que o Guilherme tivesse feito fosse apenas parte das competições. Então, eu me levantei e fui para o palco.

Falei para o cara a música que queria cantar e peguei o microfone. Olhei para a plateia e primeiro vi o Arthur. Ele estava com uma cara triste e confusa, que eu tive vontade de ir até lá falar com ele. Depois, eu vi as meninas e os meninos, com caras não muito diferentes dele, mas com um certo ar de preocupação. Logo mais, meu olhar se cruzou com o de Guilherme, que estava com um sorriso no rosto. Ao perceber o meu olhar, me mandou um beijo e eu tive vontade de bater na cara dele. Mas, ao invés disso só comecei a cantar.

[N/A: Coloquem a música para tocar]

There's a fire starting in my heart (Tem uma chama surgindo no meu coração)
Reaching a fever pitch and it's bringing me out the dark (Tomando conta de mim e me tirando da escuridão)
Finally, I can see you crystal clear (Finalmente, eu posso te ver claramente)
Go ahead and sell me out and I'll lay your shit bare (Vá em frente e venda-me e direi os seus podres)

See how I'll leave with every piece of you (Veja como deixarei cada pedaço seu)
Don't underestimate the things that I will do (Por isso, não subestime as coisas que farei)

Eu só consegui ver a cara de raiva do Guilherme e tentar não cair na risada. Era gratificante saber o que eu conseguia causar nele depois de tanto tempo.
 ica para carregar:breathless
(


There's a fire starting in my heart (Tem uma chama surgindo no meu coração)
Reaching a fever pitch and its bringing me out the dark (Tomando conta de mim e me tirando da escuridão)

The scars of your love remind me of us (As cicatrizes do seu amor lembram-me de nós)
They keep me thinking that we almost had it all (Eles ainda me fazem pensar que quase tivemos isso tudo)
The scars of your love, they leave me breathless (As cicatrizes do seu amor me deixam sem fôlego)
I can't help feeling (Não posso deixar de sentir)

We could've had it all (Que poderíamos ter tido tudo)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Rolling in the deep (Rolando nas profundezas)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)
You had my heart inside of your hand (Você teve o meu coração em sua mão)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
And you played it to the beat (E você brincou com o que eu sentia)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)

Baby, I have no story to be told (Meu bem, eu não tenho história para contar)
But I've heard one of you and I'm gonna make your head burn (Mas soube de uma sua e farei sua cabeça ferver)
Think of me in the depths of your despair (Pense em mim nas profundezas do seu desespero)
Making a home down there, as mine sure won't be shared (E trate de construir um lar por lá, já que o meu, é certo, não será dividido)

You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
The scars of your love remind me of us (As cicatrizes do seu amor lembram-me de nós)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)
They keep me thinking that we almost had it all (Eles ainda me fazem pensar que quase tivemos isso tudo)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
The scars of your love, they leave me breathless (As cicatrizes do seu amor me deixam sem fôlego)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)
I can't help feeling (Não posso deixar de sentir)

Olhei para a mesa do pessoal e os vi tentando controlar a risada assim como eu. Olhei direto para o Arthur e li seus lábios quando ele disse “Eu não acredito”.


We could've had it all (Que poderíamos ter tido tudo)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Rolling in the deep (Rolando nas profundezas)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)
You had my heart inside of your hand (Você teve o meu coração em sua mão)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
And you played it to the beat (E você brincou com o que eu sentia)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)

Could have had it all (Poderíamos ter tido tudo)
Rolling in the deep (Amando incondicionalmente)
You had my heart inside of your hand (Você teve o meu coração em sua mão)
But you played it with a beating (Mas você brincou com a batida)

Throw your soul through every open door (Jogue a sua alma através de cada porta aberta)
Count your blessings to find what you look for (E conte suas bençãos para encontrar o que procura)
Turn my sorrow into treasured gold (Transforme a minha mágoa em ouro precioso)
You pay me back in kind and reap just what you sow (E pague-me na mesma moeda e colha o que plantou)

You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
We could've had it all (Nós poderíamos ter tido tudo)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)
We could've had it all (Nós poderíamos ter tido tudo)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
It all, it all, it all (Tudo, tudo, tudo)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)

We could've had it all (Nós poderíamos ter tido tudo)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Rolling in the deep (Rolando nas profundezas)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)
You had my heart inside of your hand (Você teve o meu coração em sua mão)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
And you played it to the beat (E você brincou com ele, no ritmo)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)

Could've had it all (Nós poderíamos ter tido tudo)
You're gonna wish you never had met me (Você vai desejar nunca ter me conhecido)
Rolling in the deep (Rolando nas profundezas)
Tears are gonna fall, rolling in the deep (Lágrimas cairão, rolando nas profundezas)
You had my heart inside of your hand (Você teve o meu coração nas mãos)

But you played it (Mas você brincou com ele)
You played it (Brincou)
You played it (Brincou)
You played it to the beat (Brincou com o que eu sentia).



Continua…

50° Capitulo - I won't give up



[N/A: Coloquem para carregar: https://www.youtube.com/watch?v=TdN5GyTl8K0]


POV Arthur


Na noite de sábado, eu, Chay, Micael, Sophia e Mel fomos para o ‘Karaouqui’, o karaokê da irmã do Lucas. Ainda não sabia quem era esse menino, mas o Mika falou que não tinha problema eu ir também. Quando chegamos lá, algumas pessoas já estavam cantando e fazendo desafios a outras. Algumas eram realmente boas, mas outras só iam cantar pra fazer o público rir.

- Ai. Meu. Deus. Olhem só quem está aqui – uma menina que eu reconhecia do colégio disse e todos olharam para a porta do local e começaram os burburinhos. Eu olhei para a porta e a vi. Ela estava parada na porta com um sorriso tímido e... Linda. Mas, também, quando a Lua não está? Ela me viu e eu sorri pra ela e percebi que ela ficou em dúvida se vinha ou não sentar conosco. Acho que ela decidiu que não pois foi para o outro lado do lugar e se sentou em uma mesa vazia.

- Eu vou lá falar com ela – disse Sophia já se levantando, mas Micael segurou no braço dela e disse:

- É melhor não. Ela já nos viu. Se ela quisesse falar com você, ela teria vindo até aqui.

- Okay... – ela disse bufando e voltando a se sentar. Foi na hora que eu ouvi a voz da última pessoa que esperava encontrar ali. Era o Guilherme.

- Boa noite, pessoal – eu me virei e o encontrei no palco – Essa música, eu vou dedicar pra uma pessoa que está aqui. Acho que ela vai se tocar que é pra ela.

Antes de ele começar a cantar, eu já sabia que a música era para a Lua. Pra quem mais poderia ser? Então, começou a tocar uma música que eu já tinha ouvido, mas não sabia nada sobre ela. Por isso, prestei bastante atenção na letra.

[N/A: Coloque a música para tocar]

When I look into your eyes(Quando olho em seus olhos)
It's like watching the night sky (É como observar o céu à noite)
Or a beautiful sunrise (Ou um belo nascer do sol)
There's so much they hold (Há tanto que eles carregam)
And just like them old stars (E assim como as velhas estrelas)
I see that you've come so far (Eu vejo que você chegou tão longe)
To be right where you are (Para estar bem onde você está)
How old is your soul? (Quão velha é a sua alma?)

- Ai, não... – eles falaram todos ao mesmo tempo.
- O que foi? – eu perguntei.
- Essa música... – a Mel falou
- Era a música deles – Sophia.

I won't give up on us (Não vou desistir de nós)
Even if the skies get rough (Mesmo que os céus fiquem furiosos)
I'm giving you all my love (Estou te dando todo meu amor)
I'm still looking up (Ainda estou olhando para cima)

Eu olhei para a Lua e vi que ela estava tentando segurar, mas ela estava com lágrimas nos olhos.

And when you're needing your space (E quando você precisar do seu espaço)
To do some navigating (Para navegar um pouco)
I'll be here patiently waiting (Eu estarei aqui pacientemente esperando)
To see what you find (Para ver o que você vai encontrar)

Cause even the stars they burn (Porque até as estrelas, elas queimam)
Some even fall to the earth (Algumas até mesmo caem sobre a terra)
We've got a lot to learn (Temos muito a aprender)
God knows we're worth it (Deus sabe que valemos a pena)
No I won't give up (Não, não vou desistir)

I don't wanna be someone who walks away so easily (Eu não quero ser alguém que vai embora tão facilmente)
I'm here to stay and make the difference that I can make (Estou aqui para ficar e fazer a diferença que eu puder fazer)
Our differences they do a lot to teach us how to use (Nossas diferenças fazem muito para nos ensinar como usar)
The tools and gifts we got yeah, we got a lot at stake (As ferramentas e os presentes que temos, sim, temos muita coisa em jogo)
And in the end, you're still my friend at least we did intend (E no fim, você ainda é minha amiga, pelo menos, tínhamos intenção)
For us to work we didn't break, we didn't burn (Para funcionarmos, não terminamos, não queimamos)
We had to learn how to bend without the world caving in (Tivemos que aprender como nos virar sem o mundo desabar)
I had to learn what I've got, and what I'm not (Tive que aprender o que tenho, e o que eu não sou)
And who I am (E quem eu sou)

Ele tinha me dito que iria lutar por ela. No início, eu não entendi o que ele poderia fazer para conquistar ela. Achei que ele se esqueceria e começaria a viver sua vida. Achei que ele a deixaria em paz.

I won't give up on us (Não vou desistir de nós)
Even if the skies get rough (Mesmo que os céus fiquem furiosos)
I'm giving you all my love (Estou te dando todo meu amor)
I'm still looking up (Ainda estou olhando para cima)
I'm still looking up (Ainda estou olhando para cima)

I won't give up on us (Não vou desistir de nós)
No, I'm not giving up (Não, não vou desistir)
God knows I'm tough, he knows (Deus sabe, sou difícil, ele sabe)
I am tough, I am loved (Eu sou difícil, sou amado)
We got a lot to learn (Temos muito a aprender)
We're alive, We are loved (Estamos vivos, somos amados)
God knows we're worth it (Deus sabe que valemos a pena)
And we're worth it (E nós valemos a pena)

I won't give up on us (Eu não vou desistir de nós)
Even if the skies get rough (Mesmo se os céus fiquem furiosos)
I'm giving you all my Love (Estou te dando todo meu amor)
I'm still looking up (Ainda estou olhando para cima)
I'm still looking up (Ainda estou olhando para cima)

Em vez de desistir, ele começou a usar as armas que tinha. Armas que eram muito boas. Ele começou a usar a única coisa que eu não poderia competir. A história deles.



Continua...

49° Capitulo - Planos para o fim de semana



POV Arthur


Diferente do que eu achava, a semana passou voando. Ainda não fazia ideia de quem era o cúmplice do Guilherme e, mesmo eu seguindo ele para praticamente todos os lugares, não fazia ideia do que ele queria. Quer dizer, eu não sabia o QUE ele queria, mas sabia QUEM ele queria. Ele passou a semana inteira tentando alguma coisa com a Lua, mas ela sempre dava um fora nele. E por falar na Lua, ela estava bem mais próxima das meninas. Claro que não na frente de todo mundo, mas no quarto delas. Como eu sabia disso? Ela me contava. Ainda nos encontrávamos todos os dias no porão depois que o sinal tocava e era notável a felicidade dela com essa aproximação. Os meninos também sabiam, mas preferiam não interferir. Preferiam deixar elas se aproximarem pra depois se aproximar da Lua, porque sabiam que o que as meninas estavam fazendo não era nada fácil.

Quando as aulas na sexta acabaram, eu, o Chay, o Micael, a Sophia e a Mel nos juntamos na sala, como sempre fazíamos depois das aulas.

- E então? Planos para o fim de semana? – o Chay perguntou.

- Eu e a Mel estávamos pensando em ir pra casa da Lua pra, sabe, fazer a fossa que nunca tivemos a oportunidade de fazer – a Sophia falou.

- Tem certeza que é uma boa ideia? – eu perguntei – Digo, tem certeza que ela vai gostar?

- É por isso que estávamos pensando – a Mel disse – Porque se der errado, voltamos à estaca zero.

- Primeiramente – o Chay falou – o que é uma fossa?

- É, o que é uma fossa? – o Micael falou com uma cara de confuso.

- Coisa de menina – eu disse.

- É, coisa de menina – a Sophia disse.

- E como você sabe disso, senhor Aguiar? – o Micael perguntou.

- Porque eu sei de tudo, senhor Borges – eu falei brincando e nós todos rimos. Na verdade, eu só sabia porque minha ex-namorada tinha me contado uma vez. – Mas, enfim, vocês tem algo planejado? – eu perguntei para os meninos

- Nada – o Chay falou.

- Bom, o Lucas me chamou pra ir para a inauguração do karaokê da irmã dele amanhã. – o Micael disse – E eu tava querendo ir, sabe, ouvir um pouco de música.

- Sei... você ta doido é pra cantar, isso sim – a Mel disse e todo mundo riu.

- Então, por que não vamos todos? – Sophia – Onde é isso, amor?

- Eu mando o endereço e a hora por mensagem pra todo mundo. – Micael

- Ok, então ta combinado. – eu

- Todo mundo amanhã no karaokê.



Continua...

48° Capitulo - O assunto era mais sério do que o quase-beijo


POV Lua

Depois que as aulas da manhã acabaram, as meninas me chamaram pra almoçar, mas eu não fui. Não dava pra eu simplesmente aparecer na cantina de novo. Claro que eu queria muito voltar a ser parte do ‘grupinho’ delas, mas se eu aparecesse na cantina junto delas, ia dar o que falar por mais de um mês. Então, eu fui pro lugar que eu sempre comia. Meu quarto. Bom, quando eu comecei a me isolar do mundo, eu fiz um pacto com o Eduardo, um cara que ajuda na cantina. Eu comprei um frigobar e coloquei debaixo da cama no meu quarto e ele levaria comida pra mim na hora da aula. Em troca, eu só tive que apresentar ele para a Fernanda, uma amiga da minha mãe.

Quando cheguei a porta do meu quarto, encontrei o Arthur vindo do outro lado do corredor.

- Oie – eu disse abrindo um sorriso e ficando corada, lembrando do que tinha acontecido de manhã, ou melhor, o que NÃO tinha acontecido.

- Oi – ele disse se aproximando e ficando do mesmo jeito – Olha, eu preciso falar com você sobre um assunto muito sério – ele ficou sério de repente e eu soube que o assunto era mais sério do que o quase-beijo.

- Hm... Claro. Então, vamos entrar né? – eu disse abrindo a porta, entrando e sentando na minha cama. Ele também entrou e sentou na cama da Mel, que ficava na frente da minha.

- O Guilherme ta aprontando - Arthur

- Como?

- É, hoje durante a aula de matemática, que por sinal você não estava... – ele disse olhando diretamente pra mim.

- Te conto depois, mas me conta, o que houve na aula?

- Eu fui no banheiro e encontrei o Guilherme com um garoto.

- Que garoto?

- Não sei, não vi quem era. Mas eles estavam combinando alguma coisa...

- Que coisa?

- Não sei direito, só peguei o final da conversa. Eles tavam falando de se enturmar com alguém, ir na casa dele e pegar um envelope.

- Alguém quem? – eu perguntei ficando confusa.

- Eu juro que se soubesse, te contava – ele falou ironicamente – Mas eu acho que é você

- Eu?!?

- Quem mais seria? Digo, o Guilherme tem interesse em quem mais?

- Não sei... – eu me levantei – Mas você falou de um envelope. Que envelope é esse?

- Bom... – ele se levantou também – Isso eu esperava que você me respondesse...

- Eu?!?

- É, você. Ele nunca te falou que algum papel ou alguma coisa que era muito importante pra ele?

- Não que eu me lembre...

- Então, é melhor a gente ficar esperto. Isso pode ser perigoso.



Continua...

Como se fosse em outra vida - Capitulo 47



POV Lua

- Mas, e agora? – a Sophia disse – Digo, agora que o Guilherme voltou. Será que você ta pronta pra a conviver com ele? Porque apesar da gente nunca mais voltar a falar com ele como antes, ele vai tentar se aproximar. Na verdade, ele já tentou e...

- Eu sei que não vai ser fácil – eu a interrompi – Mas, uma pessoa tem me ajudado muito... e eu sei que eu já superei ele.

- Hm... uma pessoa? – elas falaram ao mesmo tempo abrindo sorrisos maliciosos e eu enfiei a cara no travesseiro.

- Será que essa pessoa é a mesma que eu estou pensando? – a Mel disse ainda com um sorriso no rosto

- Ah, quem? Me conta, me conta – a Soph disse quase pulando na Mel

- Ai, eu me sinto em um déjàvu... – eu disse pensando em como a Mel tinha reagido ainda nesse dia

- Eu também, só que eu to do outro lado – a Mel falou rindo.

- Ai, isso é exclusão. Não é justo! – a Sophia disse emburrada – Daqui a pouco vocês vão me dizer que vocês passaram esses dois anos escondendo a amizade – eu e a Mel nos entreolhamos e fizemos uma cara como se quiséssemos dizer que tudo o que a Sophia tinha dito era verdade – Então, é verdade? Vocês esconderam isso de todo mundo. Inclusive de MIM!!! – ela falou batendo em nós duas.

- Não, Sophia, não é verdade – eu disse.

- A gente só tava zuando com a sua cara. – Mel

- Ah ta, porque isso seria a maior traição – ela falou se acalmando, mas logo se desesperou quando percebeu que falou sobre ‘traição’ – Desculpa, desculpa, eu não queria falar isso...

- Tudo bem, Soph – eu disse – Eu já não falei que eu já superei?

- Sim, e isso nos volta à pessoa misteriosa... – ela disse.

- Misteriosa pra você, porque eu já sei – a Mel disse, levando uma tapa da Sophia – Au...
- Ta certo, ou você me conta agora quem é ou eu conto pra todo mundo com quem foi o seu primeiro beijo, senhorita Mel – a Sophia disse em um tom ameaçador.

- Mas todo mundo sabe que o primeiro beijo dela foi com o Chay e... – eu disse e olhei para as caras dele de ‘você nem faz ideia’ – COMO ASSIM?

- Nem foi um beijo de verdade, foi só... foi só um selinho – a Mel disse. – Mas vocês estão mudando o foco da conversa...

- Me conta Soph – eu disse interrompendo a Mel e olhando pra Sophia.

- Só conto se você me contar quem é essa pessoa misteriosa – Sophia

- Ei – a Mel disse – o segredo é meu e eu não vou ganhar nada com isso?

- NÃO! – eu e a Sophia dissemos ao mesmo tempo e nós rimos.

- Ok, Soph. Essa pessoa é... – eu estava falando quando o sinal bateu, anunciando o fim do intervalo.

- Salva pelo gongo – a Sophia disse e se levantando – Vamos logo antes que a gente se atrase. Mas, ó – ela disse olhando pra mim – Essa conversa ainda não acabou.

- Ta certo – eu e a Mel nos levantamos e fomos para a sala. Juntas.


Continua...










46° Capitulo- Ok, meninas, eu preciso falar com vocês.



POV Lua

Depois que cheguei no meu quarto não demorou muito para a Sophia e a Mel chegarem também.

- Matou aula, foi? – a Mel perguntou sem olhar pra mim

- Tinha umas coisas pra pensar e resolver – eu disse e entramos em um silencio ensurdecedor e depois de quase um minuto eu o quebrei – Ok, meninas, eu preciso falar com vocês – a Sophia abriu um sorriso, mas a Mel fechou a cara e cruzou os braços.

- Não temos nada pra conversar com você – a Mel disse

- Sim, nós temos. E muito – Sophia disse

- Por favor, Mel, escuta tudo o que eu tenho pra falar. Depois você pode muito bem voltar a me ignorar...

- Do mesmo jeito que você tem feito desde seus 13 anos, vale ressaltar – ela disse e Sophia arregalou os olhos, mas ficou calada.

- Por favor... – eu disse e ela hesitou um pouco, mas logo respondeu:

- Ta certo, eu quero mesmo saber o que você tem pra nos contar. – ela e a Sophia se sentaram na beira da minha cama e eu comecei:

- Primeiro, Mel me desculpa. Eu sei o que eu dei a entender hoje cedo, mas não era aquilo que eu queria dizer – a Sophia fez uma cara de confusa – Eu vou chegar lá, Sophia. Então, Mel, o que eu quis dizer foi que eu fiz porque eu quis não foi me afastar de vocês e sim ignorar o mundo, porque vocês sabem o quanto o Guilherme me fez feliz e tudo o que eu via me lembrava dele. Eu sei que eu fui uma egoísta me afastando de vocês, mas eu não vi outra opção. Vocês me lembravam muito dele e eu sei que isso não justifica, mas doía muito. E eu também pensei que vocês não iriam me entender, que iriam dizer que eu devia deixar no passado, mas não era tão fácil quanto parecia. Então, eu me fechei... Fechei meu coração pra todo mundo...

- Mas, Lua, a gente te entendia. A gente entendia que você tava sofrendo, por isso que a gente não entendeu quando você se afastou, porque nem momento de sofrimento, quem mais ajuda são os amigos – a Soph disse.

- É, eu sei... – eu disse – Quer dizer, agora eu sei. Sei que se eu não tivesse me afastado, provavelmente essa dor que eu senti por tanto tempo, iria ter ido embora muito mais rápido.

- Ainda bem que você sabe disso agora – a Mel disse em tom de brincadeira e nós rimos

- Mas, e agora? – a Sophia disse – Digo, agora que o Guilherme voltou. Será que você ta pronta pra a conviver com ele? Porque apesar da gente nunca mais voltar a falar com ele como antes, ele vai tentar se aproximar. Na verdade, ele já tentou e...

- Eu sei que não vai ser fácil – eu a interrompi – Mas, uma pessoa tem me ajudado muito... e eu sei que eu já superei ele.

- Hm... uma pessoa? – elas falaram ao mesmo tempo abrindo sorrisos maliciosos e eu enfiei a cara no travesseiro.



Continua...

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