Lua sentiu o olhar dele passear por seu corpo, sentindo este, formigar em resposta. Corou violentamente, até conseguir esboçar alguma reação coerente e lembrar-se o que tinha ido fazer ali.
- Boa Noite. - ela disse e ele finalmente a olhou nos olhos – Sou a vizinha nova da casa ao lado. - ela disse tentando não deixar a voz vacilar – Estou precisando de ajuda e ...bom, a luz da sua casa estava acesa. Poderia me ajudar ? É que sou nova na cidade e o cano lá de casa quebrou e eu queria o número de um enganador para me ajudar com o problema, - ela continuou ao ver que ele permanecia calado apenas a olhando - ... até uma lista telefônica ajudaria. - disse nervosa esfregando as mãos.
Ele estava estático. Como tamanha perfeição existia e tinha ido parar na sua porta ?! O cabelo de tom claro e vivo caído em ondas milimetricamente perfeitas. Pequena e proporcional.
Exatamente como o agradava. E assim que ela disse a primeira palavra foi como ter ouvido uma linda sinfonia composta por anjos tocar.
O homem que tinha em media 28 ou 29 anos continuou calado a observando.
De repente Lua assustou-se com a imagem da pequena criança que os olhava curiosa. Seu olhar encontrou o dela e ela sorriu dizendo animada :
- Olá. Meu nome é Dolores, mas gosto que me chamem de Lola. - ela explicou com sabedoria – Ouvi você dizendo que é a nova vizinha do lado...
- Oi Lola. - Lua sorriu – Sim, sou sua nova vizinha do lado
- Tenho 9 anos e você ? - ela perguntou com a curiosidade mais aguçada
- 25 anos . - fez uma carena arrancando uma risada gostosa da menina e um sorriso torto de Arthur. Sorriso torto que fez seus pulmões implorarem por mais ar.
Lua o encarou e seus olhares se encontraram. Voltou a corar ao se pegar pensando em como seria beijá-lo.
- Você ainda não me disse seu nome. - Lola disse pensativa – Qual o seu nome?
- Oh, que cabeça a minha. - ela disse revirando os olhos – Meu nome é Lua. Lua Blanco, encarando apenas Arthur – mas pode me chamar apenas de Lua. - disse a ultima parte dando uma leve piscadela para Lola
- Arthur. - ele disse estendendo a mão – Arthur Aguiar. Mas me chame de … - pensou melhor e sorriu torto novamente – Você pode me chamar do que quiser. - ela corou significativamente e rapidamente olhou para a menina que os olhava como se não tivesse entendido nada.
Por Deus, parecia uma adolescente em sua primeira paquera. Apenas sorriu e decidiu que era hora de colocar um poto final naquela conversa :
- Arthur. - disse o nome sorrindo - Vou lhe chamar de Arthur.
- Lua …. - ele disse cruzando os braços na frente do peito másculo – Você combinado com o seu nome.
Ele estava estático. Como tamanha perfeição existia e tinha ido parar na sua porta ?! O cabelo de tom claro e vivo caído em ondas milimetricamente perfeitas. Pequena e proporcional.
Exatamente como o agradava. E assim que ela disse a primeira palavra foi como ter ouvido uma linda sinfonia composta por anjos tocar.
O homem que tinha em media 28 ou 29 anos continuou calado a observando.
De repente Lua assustou-se com a imagem da pequena criança que os olhava curiosa. Seu olhar encontrou o dela e ela sorriu dizendo animada :
- Olá. Meu nome é Dolores, mas gosto que me chamem de Lola. - ela explicou com sabedoria – Ouvi você dizendo que é a nova vizinha do lado...
- Oi Lola. - Lua sorriu – Sim, sou sua nova vizinha do lado
- Tenho 9 anos e você ? - ela perguntou com a curiosidade mais aguçada
- 25 anos . - fez uma carena arrancando uma risada gostosa da menina e um sorriso torto de Arthur. Sorriso torto que fez seus pulmões implorarem por mais ar.
Lua o encarou e seus olhares se encontraram. Voltou a corar ao se pegar pensando em como seria beijá-lo.
- Você ainda não me disse seu nome. - Lola disse pensativa – Qual o seu nome?
- Oh, que cabeça a minha. - ela disse revirando os olhos – Meu nome é Lua. Lua Blanco, encarando apenas Arthur – mas pode me chamar apenas de Lua. - disse a ultima parte dando uma leve piscadela para Lola
- Arthur. - ele disse estendendo a mão – Arthur Aguiar. Mas me chame de … - pensou melhor e sorriu torto novamente – Você pode me chamar do que quiser. - ela corou significativamente e rapidamente olhou para a menina que os olhava como se não tivesse entendido nada.
Por Deus, parecia uma adolescente em sua primeira paquera. Apenas sorriu e decidiu que era hora de colocar um poto final naquela conversa :
- Arthur. - disse o nome sorrindo - Vou lhe chamar de Arthur.
- Lua …. - ele disse cruzando os braços na frente do peito másculo – Você combinado com o seu nome.
- Porque diz isso papai ? - perguntou Lola curiosa
- Porque ela ilumina querida.-ele respondeu enquanto via Lua corar ainda mais. Estava em duvida do que gostará mais de ver. Ela falando seu nome, com sua boca carnuda bem desenhada, ou dela corando. Empate. Com certeza, empate.
Lua não sabia se ficava mais abalada por ser “chamada” ilumina , ou por ele simplesmente ter dito seu nome … Mas a menina havia o chamado de papai. Seria ele casado ?!
Na hora seu sorriso se fechou e uma pequena pontada de frustração apareceu.
- Lua - Lola falou – Você gosta de gatos ?
- Geralmente gatas gostam de gatos … - ele disse antes que ela pudesse responder – Estou errado ? Gatas não gostam de gatos ?
- Porque ela ilumina querida.-ele respondeu enquanto via Lua corar ainda mais. Estava em duvida do que gostará mais de ver. Ela falando seu nome, com sua boca carnuda bem desenhada, ou dela corando. Empate. Com certeza, empate.
Lua não sabia se ficava mais abalada por ser “chamada” ilumina , ou por ele simplesmente ter dito seu nome … Mas a menina havia o chamado de papai. Seria ele casado ?!
Na hora seu sorriso se fechou e uma pequena pontada de frustração apareceu.
- Lua - Lola falou – Você gosta de gatos ?
- Geralmente gatas gostam de gatos … - ele disse antes que ela pudesse responder – Estou errado ? Gatas não gostam de gatos ?
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Capitulo 6
Lua sentiu-se fortemente tentada a mentir, mas o olhar brilhante e animado da menina Lola a fez dizer a verdade.
- Eu adoro gatos. - disse sem responder a pergunta de Arthur - Não gosto muito de cachorros, mais adoro gatos. - disse olhando somente para a menina
- Eu tenho um gato ! - Lola disse sorrindo – Papai, não gosta de gatos. - disse parecendo adulta – Colocou o nome do coitadinho de Bola de Pelos, e até hoje o chamamos assim. No que você trabalha Lua ? Sabe, - ela disse parecendo adulta novamente – porque papai trabalha no empresa do vovó de manhã e a tarde fica comigo, porque agora eu estou de férias, - ela explicou – mas todo mundo tem um trabalho. O que você faz ?
- Eu sou escritora de livros de romance/ficção. Passo o dia todo em casa escrevendo. - disse agachando-se para ficar na altura da menina
- Foi você que escreveu a Bela e a Fera ? - perguntou ela interessada
- Infelizmente não. Mas adoro essa história. - disse apertando o nariz da menina que riu
- Eu também adoro ! - ela respondeu, mas logo ficou seria – Você escreve aquelas coisas para as pessoas lerem, ou para usarem como peso de porta ?
- Lola … - ele disse autoritário
- Os livros querida ? - ela disse ignorando o repreendimento de Arthur sobre a menina e a encorajando a falar
- Sim, os livros. São para lerem certo ?
- Sim, são para serem lidos.
- Eu sabia ! - disse estralando os dedos – Viu papai ? - perguntou com sabedoria – Eu falei que aquele livro era para ser lido e não para peso para a porta do seu escritório !
- Seu pai não gosta de ler ? - perguntou ainda olhando somente para a menina
- Não muito. - ela pensou – Mas sempre que eu peço que ele leia uma história ele lê, sabe. - disse olhando com curiosidade para o cabelo de Lua
- E você gosta de ler ?
- Gosto mais quando leem para mim. - depois sorriu largamente – Eu gosto de desenhar. Você gosta de desenhar ?
- Adoro ! - disse com sinceridade
- Vejo que têm bastante coisas em comum. - ele disse escorado na porta sentindo totalmente excluso da conversa
- Lua, foi você que gritou mais cedo ? - Lua assentiu corando – Porque ?
- Insetos. Tenho pavor deles. Pensei ter visto um e me assustei. - A menina riu juntamente com Arthur
- Foi um grito bem forte . - ele disse divertido e ela se obrigou a rir
- Eu adorei a cor do seu cabelo. - a menia disse de repente – Quando crescer quero ter um igual ! - disse empolgada fazendo Lua rir
- Primeiro terá de pedir pro seu papai e para a sua mamãe.
- Vou ter que pedir só pro meu papai. - a menina disse alisando uma mecha
- E a sua mamãe ? - Lua perguntou curiosa
- Morreu quando eu nasci. - ela disse fazendo Lua se arrepender de ter feito a pergunta – Mas papai disse que não foi minha culpa.
- Disto eu tenho certeza . - Lua falou acariciando sua bochecha
- Vou pegar meu gato para você conhecê-lo ! - disse antes de sair correndo animada, deixando Lua e Arthur sozinhos novamente.
- Desculpe. - ela murmurou
- O que ? - ele perguntou a encarando
- Desculpe. - ela repetiu – Não queria … - não encontrou a palavras certa para a ocasião - ..eu não fazia ideia sobre a mãe dela.
- Oh tudo bem. Lola superou bem o fato da mãe ter morrido.
- E você ?
- O que tem eu ? - ele disse alisando o cabelo
- Você superou ? Eu digo porque sei que é difícil .
- Porque diz isso ? - perguntou curioso
- Eu adoro gatos. - disse sem responder a pergunta de Arthur - Não gosto muito de cachorros, mais adoro gatos. - disse olhando somente para a menina
- Eu tenho um gato ! - Lola disse sorrindo – Papai, não gosta de gatos. - disse parecendo adulta – Colocou o nome do coitadinho de Bola de Pelos, e até hoje o chamamos assim. No que você trabalha Lua ? Sabe, - ela disse parecendo adulta novamente – porque papai trabalha no empresa do vovó de manhã e a tarde fica comigo, porque agora eu estou de férias, - ela explicou – mas todo mundo tem um trabalho. O que você faz ?
- Eu sou escritora de livros de romance/ficção. Passo o dia todo em casa escrevendo. - disse agachando-se para ficar na altura da menina
- Foi você que escreveu a Bela e a Fera ? - perguntou ela interessada
- Infelizmente não. Mas adoro essa história. - disse apertando o nariz da menina que riu
- Eu também adoro ! - ela respondeu, mas logo ficou seria – Você escreve aquelas coisas para as pessoas lerem, ou para usarem como peso de porta ?
- Lola … - ele disse autoritário
- Os livros querida ? - ela disse ignorando o repreendimento de Arthur sobre a menina e a encorajando a falar
- Sim, os livros. São para lerem certo ?
- Sim, são para serem lidos.
- Eu sabia ! - disse estralando os dedos – Viu papai ? - perguntou com sabedoria – Eu falei que aquele livro era para ser lido e não para peso para a porta do seu escritório !
- Seu pai não gosta de ler ? - perguntou ainda olhando somente para a menina
- Não muito. - ela pensou – Mas sempre que eu peço que ele leia uma história ele lê, sabe. - disse olhando com curiosidade para o cabelo de Lua
- E você gosta de ler ?
- Gosto mais quando leem para mim. - depois sorriu largamente – Eu gosto de desenhar. Você gosta de desenhar ?
- Adoro ! - disse com sinceridade
- Vejo que têm bastante coisas em comum. - ele disse escorado na porta sentindo totalmente excluso da conversa
- Lua, foi você que gritou mais cedo ? - Lua assentiu corando – Porque ?
- Insetos. Tenho pavor deles. Pensei ter visto um e me assustei. - A menina riu juntamente com Arthur
- Foi um grito bem forte . - ele disse divertido e ela se obrigou a rir
- Eu adorei a cor do seu cabelo. - a menia disse de repente – Quando crescer quero ter um igual ! - disse empolgada fazendo Lua rir
- Primeiro terá de pedir pro seu papai e para a sua mamãe.
- Vou ter que pedir só pro meu papai. - a menina disse alisando uma mecha
- E a sua mamãe ? - Lua perguntou curiosa
- Morreu quando eu nasci. - ela disse fazendo Lua se arrepender de ter feito a pergunta – Mas papai disse que não foi minha culpa.
- Disto eu tenho certeza . - Lua falou acariciando sua bochecha
- Vou pegar meu gato para você conhecê-lo ! - disse antes de sair correndo animada, deixando Lua e Arthur sozinhos novamente.
- Desculpe. - ela murmurou
- O que ? - ele perguntou a encarando
- Desculpe. - ela repetiu – Não queria … - não encontrou a palavras certa para a ocasião - ..eu não fazia ideia sobre a mãe dela.
- Oh tudo bem. Lola superou bem o fato da mãe ter morrido.
- E você ?
- O que tem eu ? - ele disse alisando o cabelo
- Você superou ? Eu digo porque sei que é difícil .
- Porque diz isso ? - perguntou curioso
Continua...
(Vamos comentar?)
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