POV Lua
-O que você está fazendo
aqui? Enlouqueceu? – eu disse quando o Arthur se aproximou
-Oi pra você também – ele
falou com um tom de brincadeira
-Eu to falando sério. Qual a
parte do “É perigoso” você não entendeu?
-Aff, Lu! Eu vim até aqui,
me arriscando, pra falar com você e é desse jeito que você me recebe? – ele
falou meio carente, porém sabia que estava brincando
-Aham! – falei irônica – Não
podemos dar bandeira.
-Okok – ele falou se
levantando – Mas hoje ainda vamos se vê né?
-Claro – falei abrindo um
sorriso – Mas agora, você precisa ir
-Então, tchau. – ele se
abaixou pra me dar um beijo na bochecha e, confesso que, meu sorriso aumentou.
-Tchau. – e ele se foi.
Ainda estava com aquele sorriso bobo quando ele saiu pela porta. Ai meu Deus!
Em que burrada tinha me metido...
POV Arthur
Eram exatamente 7h30mim.
Estava ansioso. Faltava mais de 1 hora para eu me encontrar com a Lua. Não sei
o que eu tinha, mas estava mais ansioso do que quando mudo de escola.
Estava jantando e não parava
de olhar para o relógio. Os meninos já tinham me perguntado o que eu tinha e as
meninas estavam preocupadas comigo. Comentaram que achavam que eu estava
guardando um segredo muito secreto. Mal sabiam elas que era a maior verdade.
Precisava relaxar. Além que mais, o que poderia acontecer? Iríamos lá somente
para conversar. Eu estava com algum problema, só podia ser isso.
-Preciso ir ao banheiro –
falei enquanto me levantava
-Arthur, você está se
sentindo bem? – falou a Mel – desde que chegou você ta bem estranho...
-Estou ótimo, Mel. Não
precisa se preocupar. Nem vocês – olhei pra todo mundo
-OK – falaram juntos
Saí da cantina me sentindo
bem melhor. Acho que estou com muito medo de que descubram o meu segredo. É,
deve ser isso.
POV Lua
Acordei bem devagar. Eram 9
horas em ponto. Estava ansiosa. Caminhei olhando para os lados. Precisava tomar
cuidado, ninguém podia me ver ali. Cheguei ao quiosque e ele já estava lá.
-Oi, Lu – ele sorriu. Como
um ser humano pode ter um sorriso tão perfeito?
-Oi, Thur. – sorri também.
Ficamos nessa troca de sorrisos por uns 30 segundos até que ouvimos alguns
passos em nossa direção.
-Quem está aí? – Ferrou. Era
a voz do diretor. O Arthur olhou pra mim sem saber o que fazer e eu,
instantaneamente, peguei na sua mão e corri. Ele veio junto. Corremos tanto até
que achamos um gramado que parecia esconder alguma coisa. Era uma porta. Como
estávamos com medo do diretor nos encontrar, entramos.
-Acha que ele vai nos achar
aqui? – Arthur perguntou ofegante
-Acho que não – eu respondi
da mesma forma. Foi aí que eu percebi onde estávamos. Era um porão – Ai meu
Deus! – quase gritei
-O que foi? – Arthur
perguntou preocupado
-Você já parou pra olhar
onde estamos? – perguntei - É o famoso porão do ‘Elite Way’. É onde o diretor
guarda as coisas confiscadas dos alunos. Mas eu achava que era mentira,
acreditava que o diretor jogava tudo fora – eu disse rindo
-Nunca tinha ouvido falar
-Claro, você acabou de
chegar – eu falei como se fosse óbvio – E o diretor nunca confiscou alguma
coisa sua – Estava mexendo nas coisas e achei meu antigo celular – Gente, esse
celular era meu.
-Sério?
-Tinha ele com 11 anos. –
Rimos e ele começou a me ajudar a vasculhar.
-Olha só, é um violão – ele
disse. Eu olhei o violão e percebi uma marquinha na ponta. Sabia muito bem de
quem era aquele violão.
-Guarda isso, Arthur – falei
com uma voz meio triste – É melhor a gente ir, já está ficando tarde.
-Já? Não, Lua. Vamos ficar
só mais um pouquinho? Eu sei tocar, sabia? – Não, ele não podia tocar naquele
violão de jeito nenhum. Tomei o violão da mão dele.
-Acho melhor não. O diretor
pode ouvir né? – falei a primeira coisa que veio na minha cabeça.
-Lua, qual é o problema? –
ele perguntou pegando o violão de mim – Você parece tensa...
-Eu estou ótima – falei
tentando parecer convincente.
-Não parece – Droga! Não
consigo mentir perto dele – Lu, por favor, me conta. O que ta rolando?
-Não é nada – falei puxando
ele pra sair – Vamos embora, por favor.
-Eu não vou embora sem você
me contar. – ele permaneceu firme
-Ok, eu te conto. – me rendi
– Ta vendo esse nome escrito no violão? – Ele parou pra olhar
-Está escrito...
-Eu sei o que está escrito.
– estava com lágrimas nos olhos – Esse era o nome do meu ‘ex’. Eu que escrevi
isso.
-Desculpa Lu. Eu não
sabia...
-Você não é obrigado a saber
- ele se aproximou de mim e passou a mão pelo meu rosto limpando uma lágrima
que escapou. – Agora, podemos ir?
-Nada disso. – olhei
surpresa pra ele – Agora é que vamos ficar mesmo.
Eu amei posta mais por favor plis ass: nathalya maks pode chamar de naty
ResponderExcluirvc postou o mesmo capitulo 3 vezes :c
ResponderExcluirÉ que estou sem internet e fiquei com receio de não ter ido, não deu para ver que tinha postado!!
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