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11° Capitulo - Olha só, é um violão

POV Lua

-O que você está fazendo aqui? Enlouqueceu? – eu disse quando o Arthur se aproximou

-Oi pra você também – ele falou com um tom de brincadeira

-Eu to falando sério. Qual a parte do “É perigoso” você não entendeu?

-Aff, Lu! Eu vim até aqui, me arriscando, pra falar com você e é desse jeito que você me recebe? – ele falou meio carente, porém sabia que estava brincando

-Aham! – falei irônica – Não podemos dar bandeira.

-Okok – ele falou se levantando – Mas hoje ainda vamos se vê né?

-Claro – falei abrindo um sorriso – Mas agora, você precisa ir

-Então, tchau. – ele se abaixou pra me dar um beijo na bochecha e, confesso que, meu sorriso aumentou.

-Tchau. – e ele se foi. Ainda estava com aquele sorriso bobo quando ele saiu pela porta. Ai meu Deus! Em que burrada tinha me metido...


POV Arthur

Eram exatamente 7h30mim. Estava ansioso. Faltava mais de 1 hora para eu me encontrar com a Lua. Não sei o que eu tinha, mas estava mais ansioso do que quando mudo de escola.

Estava jantando e não parava de olhar para o relógio. Os meninos já tinham me perguntado o que eu tinha e as meninas estavam preocupadas comigo. Comentaram que achavam que eu estava guardando um segredo muito secreto. Mal sabiam elas que era a maior verdade. Precisava relaxar. Além que mais, o que poderia acontecer? Iríamos lá somente para conversar. Eu estava com algum problema, só podia ser isso.

-Preciso ir ao banheiro – falei enquanto me levantava

-Arthur, você está se sentindo bem? – falou a Mel – desde que chegou você ta bem estranho...

-Estou ótimo, Mel. Não precisa se preocupar. Nem vocês – olhei pra todo mundo

-OK – falaram juntos

Saí da cantina me sentindo bem melhor. Acho que estou com muito medo de que descubram o meu segredo. É, deve ser isso.

POV Lua

Acordei bem devagar. Eram 9 horas em ponto. Estava ansiosa. Caminhei olhando para os lados. Precisava tomar cuidado, ninguém podia me ver ali. Cheguei ao quiosque e ele já estava lá.

-Oi, Lu – ele sorriu. Como um ser humano pode ter um sorriso tão perfeito?

-Oi, Thur. – sorri também. Ficamos nessa troca de sorrisos por uns 30 segundos até que ouvimos alguns passos em nossa direção.

-Quem está aí? – Ferrou. Era a voz do diretor. O Arthur olhou pra mim sem saber o que fazer e eu, instantaneamente, peguei na sua mão e corri. Ele veio junto. Corremos tanto até que achamos um gramado que parecia esconder alguma coisa. Era uma porta. Como estávamos com medo do diretor nos encontrar, entramos.

-Acha que ele vai nos achar aqui? – Arthur perguntou ofegante

-Acho que não – eu respondi da mesma forma. Foi aí que eu percebi onde estávamos. Era um porão – Ai meu Deus! – quase gritei

-O que foi? – Arthur perguntou preocupado

-Você já parou pra olhar onde estamos? – perguntei - É o famoso porão do ‘Elite Way’. É onde o diretor guarda as coisas confiscadas dos alunos. Mas eu achava que era mentira, acreditava que o diretor jogava tudo fora – eu disse rindo

-Nunca tinha ouvido falar

-Claro, você acabou de chegar – eu falei como se fosse óbvio – E o diretor nunca confiscou alguma coisa sua – Estava mexendo nas coisas e achei meu antigo celular – Gente, esse celular era meu.

-Sério?

-Tinha ele com 11 anos. – Rimos e ele começou a me ajudar a vasculhar.

-Olha só, é um violão – ele disse. Eu olhei o violão e percebi uma marquinha na ponta. Sabia muito bem de quem era aquele violão.

-Guarda isso, Arthur – falei com uma voz meio triste – É melhor a gente ir, já está ficando tarde.

-Já? Não, Lua. Vamos ficar só mais um pouquinho? Eu sei tocar, sabia? – Não, ele não podia tocar naquele violão de jeito nenhum. Tomei o violão da mão dele.

-Acho melhor não. O diretor pode ouvir né? – falei a primeira coisa que veio na minha cabeça.

-Lua, qual é o problema? – ele perguntou pegando o violão de mim – Você parece tensa...

-Eu estou ótima – falei tentando parecer convincente.

-Não parece – Droga! Não consigo mentir perto dele – Lu, por favor, me conta. O que ta rolando?

-Não é nada – falei puxando ele pra sair – Vamos embora, por favor.

-Eu não vou embora sem você me contar. – ele permaneceu firme

-Ok, eu te conto. – me rendi – Ta vendo esse nome escrito no violão? – Ele parou pra olhar

-Está escrito...

-Eu sei o que está escrito. – estava com lágrimas nos olhos – Esse era o nome do meu ‘ex’. Eu que escrevi isso.

-Desculpa Lu. Eu não sabia...

-Você não é obrigado a saber - ele se aproximou de mim e passou a mão pelo meu rosto limpando uma lágrima que escapou. – Agora, podemos ir?


-Nada disso. – olhei surpresa pra ele – Agora é que vamos ficar mesmo.

3 comentários:

  1. Eu amei posta mais por favor plis ass: nathalya maks pode chamar de naty

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  2. vc postou o mesmo capitulo 3 vezes :c

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  3. É que estou sem internet e fiquei com receio de não ter ido, não deu para ver que tinha postado!!

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