POV Lua
Quando
eu vi o Guilherme, me escondi atrás da primeira arvore que vi. Não acreditava
que ele estava ali. Á somente alguns metros à minha frente... O que diabos ele
estava fazendo ali? Será que ele não me humilhou o suficiente há dois anos,
não? Mas aí eu me toquei... por que meu coração não estava acelerado como toda
vez que eu via uma foto dele? Por que eu não estava com vontade de chorar? Nada
disso aconteceu comigo. Eu não me sentia triste. Muito pelo contrário. Eu
sentia uma felicidade estranha... Saí do meu “esconderijo” e comecei a andar
pela rua. Avistei-o andando e olhando na minha direção com um sorriso no rosto,
mas quando passei por ele, fingi que nem vi e continuei, fingindo estar bem
interessada na música qualquer que estava vindo do meu celular. Olhei pelo
canto do olho e vi que ele estava com uma cara de indignação e surpresa. Deixei
escapar um sorriso e fiz a volta na rua, voltando pra casa. Minha fome tinha
ido embora, e no lugar tinha se instalado uma sede por vingança. Se ele
continuasse na cidade ou fosse atrás de mim, eu iria fazê-lo implorar por mim.
E iria fazê-lo sofrer tudo o que eu sofri nesses dois anos...
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