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Aprendendo a reconquistar


                                   Capitulo 47





Arthur esperava Lua ansioso na recepção do hospital, enquanto recebia orientações do médico, sem fazer esforços e descanso por mais dois dias e refeições leves.

- Meu amor! - Arthur deixou o médico falando sozinho e foi até Lua a enchendo de selinhos.

- Meu bem, até que enfim você vai sair daqui - o abraçou e ele a puxou até o médico.

- Olá Lua, não sabe como seu marido estava louco pra te ver logo - riu baixo acompanhado por Lua - Bom já dei todas as orientações ao Arthur e outras eu te falei mais cedo.

- Tudo bem, já acertei a conta do hospital e arrumei as coisas do quarto que ele estava, podemos ir?

- Claro, mas espero vê-lo novamente em outra consulta no próximo mês - se despediram e foram até o carro de Lua que estava na porta do hospital. Ela sentou no banco do motorista e ele no do passageiro.

- Porque eu não posso dirigir? - Arthur cruzou os braços e fez bico.

- Você sabe que não pode fazer esforços Arthur  e dirigir pode te fazer forçar as pernas e os braços. E pode tirar esse biquinho - deu um selinho nele - até porque eu nem dirijo tão mal.

- Me ensinaram uma vez que quando a gente não tem nada de bom pra dizer, é melhor ficar calado…AI! Isso dói meu amor - esfregou a mão onde ela tinha dado um tapa - Lua gargalhou.

- Para de ser dramático amor, eu bati fraquinho - passou a mão e aproveitou que tinham parado em um semáforo para dar um beijinho no local.

- Agora melhorou - deram um selinho demorado - Mas eu tava brincando, você é a melhor mulher que eu já vi no volante.

- Acho bom que eu seja mesmo - foram conversando até chegaram no apartamento de Lua.

- Por que não fomos para nossa casa?

- É que hoje já começaram a reforma, tá tudo uma bagunça, decoradores pra todo canto, pintores, móveis novos entrando e saindo, até o jardim eu mandei trocar e eu não quero que você fique lá com todo aquele barulho, quero que descanse bastante e quero muita privacidade pra cuidar de você - mexeu no cabelo dele e o viu sorrir.

- Eu amo você assim, toda dengosa e carinhosa - deu um beijo molhado e sedento nela - Você já trouxe minhas coisas pra cá? - Lua assentiu.

- Já estão todas que eu trouxe guardadas no closet, fiz isso antes de ir te buscar no hospital - pegou algumas coisas que estavam no banco de trás e entrelaçou sua mão na de Arthur indo até o elevador, apertou o botão do vigésimo quinto andar ao entrar.

- Preciso te devolver sua aliança - puxou a mão dela na altura de seus olhos - Sua mão fica mais bonita com ela.

- Você ainda guarda? - arregalou os olhos surpresa.

- Eu deixava sempre no meu carro, nunca tirei ela de uma caixinha que eu deixava no porta-luvas, a minha tava junto lá também.

- Então amanhã quando eu passar na casa pra ver como estão as coisas, eu pego.

- Como o carro foi parar lá?

- Na noite do acidente, o Chay levou ele pra lá, já que eu não saia até ter notícias suas… Pronto, chegamos - havia um pequeno corredor com duas portas, Lua abriu a da esquerda.

- Uau, é um dos maiores apartamentos que já vi na minha vida - Lua riu com o comentário e levou Arthur até o quarto dela, mostrou onde ficava cada coisa e depois avisou que iria fazer o jantar.


Continua...

(Desculpem a demora!)





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