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"Summertime"

                                       Capitulo 7 - Parte 2

Desculpem a demora! Comentem!





Arthur saiu pela porta da frente e todos começaram com seus papos paralelos, enquanto Thiago ainda olhava a amiga sugestivamente.

- Lu, você nem tocou no macarrão! – Mel disse e Lua sentiu o rosto queimar.

- É que eu ainda tô meio enjoada por causa do almoço, amiga! – Mentiu – Vou subir pra me arrumar, ok?

Lu correu até o quarto e pegou o vestido preto que tinha decidido usar. O vestiu o mais rápido que conseguiu, e começou a arrumar o cabelo e a maquiagem. Ouviu um toque suave na porta.

- Entra.

- Hey, francesa! – Thiago disse e Lua corou absurdamente.

- Cala a boca, Amaral! Eu vou matar o Arthur por ter te contado isso! – Ela disse e Amaral gargalhou.

- Isso, pode matar, contanto que não encoste em mim! – Ele disse e Lua riu alto – Olha, já tô saindo com os garotos! O Arthur pediu pra avisar que o restaurante é aquele vermelho lá, sabe?

- Ah claro Thiago, o vermelho lá, claro! – Lu rolou os olhos teatralmente e gargalhou. – Le Petit Bistro, sei exatamente onde é. Agora se manda vai!

- Ui, fala isso de novo? Você ficou tão sexy falando francês! – Thiago disse e Lu tacou uma almofada nele, gargalhando.

- Tarado! – Ela disse e Amaral se aproximou, beijando-a na bochecha.

- Sexy! – Ele disse e os dois gargalharam, enquanto Amaral fechava a porta.
Arthur já estava impaciente. Meia hora de atraso. MEIA HORA! Isso porque tinha pedido pra que ela viesse o mais rápido possível.

- Garotas... – Ele murmurou, brincando com a taça de água em sua frente.

Com o tempo correndo no relógio, Aguiar começara a ficar mais preocupado. Talvez algo tivesse dado errado, ela não se atrasaria tanto assim. Quarenta e sete minutos era de fato muita coisa. Discou para o celular de Lua rapidamente.
O celular chamado encontra-se desligado ou fora da área de cobertura.

- Merda! Porque tem celular se deixa desligado?

Arthur exclamou alto e algumas pessoas olhavam pra ele. Ótimo, agora parecia um louco que fala sozinho em restaurantes. Discou várias vezes seguidas e nada. Tinha certeza que algo tinha acontecido, que alguma das garotas tinha inventado alguma coisa e que Lu não teria conseguido se livrar. Aquilo era humilhante, um bolo oficial. Arthur Aguiar nunca tinha tomado um bolo na vida. Virou um copo de Whisky, irritado, e discou pela última vez. A mesma mensagem. Xingou até a quinta geração da mulherzinha da gravação e saiu do restaurante, ligando para Thiago, que atendeu só na terceira vez.

- Alô! – Ele deu um berro, estava em um lugar muito barulhento. Arthur sentiu o ouvido zunir.

- Vai gritar na puta que pariu, Amaral! – Ele disse e Thiago franziu a testa. Havia algo de errado.

- Nossa, o que aconteceu? A Lua chutou seu saco? – Amaral disse brincalhão e Arthur quase tacou o celular num poste. Estava descontrolado.

- Antes fosse! Ela não apareceu, dude! – Respondeu e Thiago sentiu o queixo cair.

- Como não apareceu? Ela tava se arrumando pra ir pra aí, cara! Eu falei com ela!

- Tá, mas ela não veio, caralho!

- Beleza, foi ela que te deu um bolo, não eu! – Amaral disse e Arthur rolou os olhos. Estava pouco se importando para o momento sentimental do amigo.

- Dane-se! Será que aconteceu alguma coisa? – Aguiar perguntou, pela primeira vez dando lugar a preocupação.

- Deve ter acontecido, liga pra ela!

Arthur gargalhou muito alto.

- E você acha que eu já não fiz isso?

- Tá, faz assim... A gente tá chegando aqui no Progression, vem pra cá! Vou tentar falar com a Lu ou com alguma das meninas, aí te aviso! Mas vem pra cá! – Amaral disse e Arthur fez uma careta. Não teria outra saída.

- Tá, tô indo.

Thiago pegou o celular e discou para . Foi a primeira que ele lembrou – sempre era, aliás – E a única que parecia saber um pouco mais daquela história. Na primeira vez, chamou até cair na caixa postal. Discou novamente, e ela atendeu na primeira chamada.

- Amaral!

- , onde vocês estão?

- QUE? – Ela berrou e Thiago ouviu Lady Gaga tocando ao fundo – EU NÃO TÔ TE OUVINDO!

- ONDE VOCÊS ESTÃO? – Thiago berrou novamente e gargalhou.

- Não to entendendo nada! A gente se fala depois! – Ela disse alto e desligou o telefone na cara do garoto.

- Ótimo! – Thiago rolou os olhos.

- Tava falando com quem, dude? – Chay perguntou e Thiago fez uma careta.

- Com a Ully. Ela me ligou sem querer, acho – Mentiu e Suede riu – Vamos entrar?

- Aqui galera, camarote para nós! – Borges chegou com as pulseiras e os três gargalharam – Vou guardar a do Arthur no bolso, quando ele chegar eu entrego!

Os três caminharam entre várias pessoas e Chay se perdeu no caminho, parando pra conversar com uma loira que tinha lhe chamado atenção desde o lado de fora. Micael e Thiago riram, e subiram até o camarote. Assim que entraram, Amaral ficou paralisado. Viu dançando em cima de uma mesa e ela estava deslumbrante. Mas não foi isso que o deixou paralisado.

- Lua, o que você tá fazendo aqui? – Ele gritou e ela tremeu. Não era para eles terem aparecido. – Desce daí!

- Me erra, Amaral! – Lu reclamou e continuou dançando com a amiga.

- Eu preciso falar com você!

- Depois Thiago, depois... – Ela respondeu indiferente e sorriu confusa para Amaral, que rolou os olhos bastante nervoso.

- Não acredito nisso. – Ele disse baixo, mas Lu pode ler seus lábios. Sentiu um peso enorme na consciência e uma vontade de correr até onde ele estava. Mas não o fez. Olhou para frente e continuou dançando. Se resolveria com ele depois.

- Dude, cheguei! – Arthur disse ao telefone e Thiago suspirou alto.

- Tô indo aí entregar sua pulseira! – Ele berrou de volta e desligou, indo até onde Micael estava e pegando a pulseira com ele.

Desceu as escadas correndo e esbarrou em algumas pessoas lá embaixo. Lua tinha passado dos limites, ele sabia que Arthur ia ter um colapso.

- Hey. – Ele disse ao avistar o amigo e estendendo a pulseira laranja.

- Hey! Alguma notícia da Lua? – Aguiar perguntou e Thiago coçou a cabeça, depois a balançou afirmativamente. – Fala!

- Ela tá aqui, dude.

- COMO ASSIM? – Aguiar berrou e algumas pessoas pararam pra olhar pra ele. Amaral fez sinal pra que falasse baixo.

- Não sei, eu cheguei aqui com os caras e ela tá aí com as meninas, dançando. Tentei falar com ela mas...

Thiago ia dizendo quando viu Arthur disparar em direção a porta do lugar.

- Fodeu. – Foi tudo o que ele conseguiu dizer, antes de correr atrás do amigo, mas perdê-lo de vista em segundos. Aquilo não daria certo.

Arthur entrou no camarote rapidamente e avistou Lua com Melanie perto do bar. Passou como um furacão ao lado de Micael, que não teve tempo nem de abrir a boca para cumprimentá-lo. Chegou aonde elas estavam e puxou Lu pelo braço, porque ela estava de costas.

- Ei, o que você pensa que... Arthur! – Lu exclamou sentindo seu coração pular no peito e totalmente surpresa.

- Preciso falar com você. – Ele disse nervoso, e ela podia perceber isso em sua voz e no jeito que ele a olhava. Thiago chegou correndo.

- Dude, não vai fazer nada que...

- Me deixa em paz, Thiago. – Arthur reclamou – Posso ou não falar com você? 

– Ele perguntou olhando para Lua, que sentiu um arrepio na espinha. Estava com medo.

- Tudo bem. – Ela assentiu e foi puxada escada a baixo, quase caindo.

- Eu tô de salto, dá pra parar de correr?

- Foda-se. – Arthur disse alto e tudo o que Lua queria era gritar.

Saíram da danceteria e Lu sentia seu braço doer pela força que Arthur estava aplicando. Ainda podiam ouvir a música alta lá dentro, por uma porta lateral.

- Você tá me machucando! – Ela reclamou, ficando nervosa. Arthur soltou seu braço bruscamente.

- Você acha que eu tenho cara de idiota? – Ele berrou e Lu ia abrir a boca pra falar, mas ele não deixou – Você me deixou plantado naquela porra de restaurante por uma hora! Quem você pensa que é?

- Arthur, eu...

- Não quero saber, Lua! Eu pensei que você tava falando sério quando disse que era pra eu tentar, se era pra me fazer de idiota, não precisava nem ter falado. – Ele continuava gritando e Lu sentia os olhos arderem.

- Se você não quer me ouvir, pra que você me trouxe aqui pra fora, Arthur? – Ela gritou, e Arthur abriu a boca, mas não emitiu som algum. – Eu não disse pra você me conquistar só pra te fazer de idiota! Eu ia naquela merda de encontro!

- E porque não foi? – A voz de Arthur agora era mais baixa, Lua quem gritava.

- Porque eu mudei de ideia. – Ela disse quase em um sussurro. 

- QUE? – Arthur voltou a se alterar. Estava incrédulo. Aquilo já era um pouco demais. – Mudou de idéia? – Ele riu sarcástico. – Eu devia ter esperado isso de alguém como você. Lua Suede nunca muda, não é mesmo?

- Cala a boca, Arthur! Eu ouvi sua conversa com o Amaral! – Ela disse e ele parou, extremamente confuso.

- O que teve de errado na conversa?

- Eu não quero ser mais uma na sua lista, Arthur. Aliás, eu estou cansada de ser mais uma na lista de todo mundo! Eu não sou um troféu pra você dizer que pegou e sair contando pros seus amiguinhos! Sinto muito, docinho. – Lu gritou por fim e Arthur ficou sem reação. Viu que a garota ia embora e a prendeu contra a parede.

- Eu não quero você como um troféu. – Ele disse baixo, quase inaudível. Lua sentiu o coração acelerar com aquela proximidade toda. Respirou fundo.

- Prove. Me dê três bons motivos. – Ela disse e Arthur rolou os olhos, rindo.
- Você é impossível, docinho.

- Anda logo, Arthur. Três motivos. – Ela respondeu firme e Arthur deu um passo para trás, pensativo. Lu apenas o encarava, com os braços cruzados.

- Okay, se você quer assim... – Ele disse, levantando um dedo. – Motivo número um: Se você fosse qualquer uma na minha lista, eu não estaria aqui inventando três motivos pra você acreditar em mim. Você é extremamente complicada, eu já teria desistido de você muito antes. Então ponha na sua cabeça que você não é uma garota qualquer. – Ele disse e Lu sentiu os joelhos tremerem, tentando reprimir um sorriso.

- Continue. – Ela disse baixo e Arthur sorriu de canto, chegando perto e apoiando os braços na parede, prendendo a menina ali.

- Segundo motivo: Embora você seja irritantemente estranha, com essa mania de colocar regras em tudo e de não confiar em mim, eu sei que você quer isso tanto quanto eu. – Ele fez sinal de silêncio nos lábios da garota, que já ia se manifestar – Se não quisesse, não estaria perdendo seu tempo comigo aqui fora, e muito menos pediria pra eu te provar alguma coisa. E terceiro... – Arthur encostou a boca no pescoço da garota, que se arrepiou só com o toque.

- Arthur...

- Cala a boca.

Arthur sussurrou no ouvido de Lua e rapidamente colou sua boca na dela. Não pediu permissão, entrelaçou rapidamente suas mãos em seu cabelo e acabou com qualquer espaço que houvesse ali. Lu sentiu seu corpo inteiro arrepiar quando a língua de Arthur invadiu sua boca e tocou a dela. O segurou com força pelo pescoço e intensificou o beijo. Nenhum dos dois sabia quem estava mais desesperado por aquilo – Só conseguiam prestar atenção nos corações estranhamente acelerados e no quanto aquilo era bom. E por mais que Arthur tivesse beijado milhares de garotas, nada se comparava com aquele beijo. Aquela garota sabia o enlouquecer de um jeito irreal. Lu mordeu o lábio do garoto devagar, totalmente sem fôlego.

- Esses motivos foram bons pra você? – Arthur perguntou com a boca colada na de Lu, que riu abafado.

- Tá pra existir um cara mais metido que você, Arthur. – Lu murmurou e os dois abriram os olhos, rindo baixo.

- Eu não sou metido, sou realista.

- Dá pra você calar a boca? – Lu perguntou arqueando uma sobrancelha maliciosamente e mordendo o lábio inferior de Aguiar, que sentiu a nuca arrepiar.

- Só se você me der um bom motivo. – Ele sorriu maroto e Lua sentiu borboletas fazerem festa em seu estômago. Riu baixo.

- Só um bom motivo? – Ela fez bico e Arthur riu alto. Nunca tinha se sentido daquela forma em relação a uma garota. – Vem cá...

Ela o puxou devagar e os narizes se tocaram, e na mesma velocidade, encostaram os lábios. Arthur foi calmo dessa vez. Queria sentir cada pedaço de Lu, o fato de não saber se aquilo aconteceria novamente era ao mesmo tempo desesperador e excitante. Desenhou sua boca com a língua e a beijou devagar. Lu suspirou alto, mas não ligou. Eram como se seu beijo fosse moldado pra encontrar o dele, por mais estranho que isso pudesse parecer. Arthur parou o beijo sem nenhuma vontade e acariciou o rosto da garota. Aproximou sua boca do ouvido dela e sussurrou:

- Finalmente, docinho.


Continua...




4 comentários:

  1. OIEEEEEEEEEEEE,TD BOM???????????
    SO PASSEI PRA DEIXAR UM ABRAÇO E DIZER Q ESTOU AQUI ESPERANDO MAISSSSSSSSSS
    ASS:LETICIA SENNA

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  2. STATUS: ESPERANDO MAIS CAPITULOS!!! QUE SAUDADEEE DESSA WEB PERFEITA ♥♥♥♥♥ -CAMILA

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  3. AMEI O NOVO VISUAL,ta muito lindo.......
    posta++++++++++++++
    ass:leticia senna

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  4. Amo essa web s2 Parabéns pela web :a posta maaaiiiss

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