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Web: Metamorfose - Capitulo 8

                                           

 - Mudei por você.  "Tudo pode mudar, principalmente quando esta mudança acontece... por amor." (ultimo capitulo)




Arthur POV


Sorri bobo pra televisão, desligando-a em seguida e subindo para o quarto. Agora eu poderia sorrir de novo. Lua havia voltado. Minha Lua.
- Lua? Está tudo bem? - Perguntei ao vê-la levantar-se do chão do banheiro depois de enjoar tudo que havia comido. Ela escovou os dentes e me olhou
- Eu acho que está. - Fez uma careta. Nos dias que se passaram eu vim acompanhando o comportamento de Lua. Ela andava comendo demais, mas vomitando tudo depois de um tempo. Suas tonturas eram constantes e eu não conseguia esconder minha preocupação. Mas o que mais me deixava preocupada era o modo como ela agia toda vez que eu dizia que lhe amava. Era fria, parecia não ligar e dava sempre um jeito de sair de perto de mim.- Estou morrendo de fome. - Jogou-se na cama
- Ahn... - Cocei a cabeça - Vou buscar alguma coisa pra você comer. - Ela assentiu. Fui até a cozinha, improvisei uma bandeja e coloquei tudo que ela gostava. Frutas, pão, suco de uva e torta de limão.
- Caraca, que delícia - Passou a língua pelos lábios, pegando a bandeja - Eu amo suco de uva.
- Eu sei. - Olhei-a - Você odeia suco de caju, gosta de suco de uva e maracujá. Já as tortas, eu só compro de limão porque sei que a de abacaxi não te agrada e... - Ela me cortou com os olhos arregalados
- Como sabe disso tudo?

- Sei muito mais do que você imagina. - Fixei meus olhos nos seus, me aproximando lentamente. - Sua cor preferida é azul,
você adora receber e dar carinho. Tem pavor de médico - Ri baixinho - Gosta de pintar as unhas de preto. Ama dormir de conchinha... Mas gosta ainda mais de me dar um beijo todas as manhãs quando pensa que ainda estou dormindo. - Rocei nossos lábios. As mãos de Lua foram para meus cabelos, suspirando enquanto eu deslizava minha boca por seu pescoço
- Senti sua falta. - Murmurou com a fala cortada. Aquela era minha chance. Grudei nossos lábios, minha língua pedindo passagem e ela cedendo sem pensar duas vezes. O beijo estava cheio de saudade, ficando mais inteso a cada minuto. Não controlei minhas mãos, as deslizando por aquele corpo bem feito que eu tanto sentia falta.

Assim que desgrudamos nossos lábios, tirei a bandeja de cima da cama, a colocando no móvel ao lado da cama. Nada iria
me atrapalhar. Tirei minha blusa rapidamente, a jogando em um canto qualquer do quarto, atacando Lua que me olhava atenciosamente. Abracei-a com força, afastando o cabelo de seu ombro e distribuindo beijos por seu pescoço. Ela remexeu- se em baixo de mim, retribuindo o abraço.
- Eu amo você, pequena. Amo muito. - Deitei-a lentamente na cama, sem tirar meus olhos dos seus. Desci as alças de sua camisola, a retirando toda e deixando seu lindo corpo exposto. Ela sorriu envergonhada ao perceber meu olhar.
Desci da cama, retirando meu short junto com a cueca. Lua me olhava, atenta a todos os movimentos que fazia. Distribui beijos por sua perna, passando pela parte interna de sua coxa e parando em sua barriga. Ela estava respirando fundo, parecendo querer controlar-se. Eu nem havia começado.

- Eu guardei cada pedacinho desse corpo na minha mente... - Sussurrei antes de lhe beijar com toda vontade que tinha. Lua
gemeu baixinho quando dei um chupão em seu pescoço, deslizando minha boca para seus seios descobertos, que abocanhei sem pensar duas vezes.
Ela gemia abafado, sussurrando coisas eróticas que me deixavam maluco. Suas mãos foram para meus cabelos, os apertando com força, querendo um contato maior. Suspirei quando ela inverteu nossas posições, ficando por cima de mim e beijando toda a extensão de meu corpo. Gemi apreciativo quando ela ousou nas carícias, me levando à loucura. Puxei-a pra cima, grudando nossos corpos e ficando por cima novamente. Penetrei-a rapidamente. Nossos altos gemidos ecoaram pelo quarto. As estocadas eram vezes lentas, vezes mais rápidas. Lua arranhava minhas costas e beijava meu pescoço, me levando à loucura. Ela deu um grito e chegou ao ápice. Eu me liberei em seguida.

Abracei-a quando caí por cima dela. Nossas respirações estavam ofegantes, nossos corpos suados e nosso coração acelerado. Depois de um tempo, saí de dentro de Lua, deitando-me ao seu lado. Tomei coragem para dizer
- Você me perdoa? - Sussurrei, acariciando seu rosto - Me perdoa por tudo que fiz? Me perdoa por te magoar, por não ter te feito feliz. Me perdoa por todas as vezes que te toquei e não foi pra fazer carinho. - Seus olhos marejaram. - Eu te amo muito. Muito mais do que você imagina. - Ela agarrou minha mão, a deslizando por seu corpo ainda descoberto até chegar a sua barriga. Olhei-a confuso

- Eu só espero que você possa ama-lo... - Pausou, chorando - Tanto quanto diz que me ama. - Abraçou-me com força, e eu continuava confuso.
- O que... quer dizer com isso? - Separei-me dela, que continuava a chorar.
- Eu estou grávida, Arthur. - Sorriu fraquinho - Grávida de um filho seu. - Meu mundo pareceu parar e eu não consegui conter a confusão. Ela estava grávida de mim? Eu teria um filho? Não evitei um grande - e sincero - sorriso. Mas logo um pensamento veio a minha cabeça.

- É meu filho mesmo? - Apertei suas mãos, meio atordoado. Eu teria um filho pra jogar bola, pra ensinar a arte da conquista e... Bem, se fosse uma menina eu podia ensina-la a lutar para quando um menino chegasse perto dela.
- É, é Arthur. - Suspirou. - Eu sei o que você deve estar pensando... Mas a verdade é que nunca tive amante nenhum. Nunca teve ninguém além de você depois que nos casamos. - Sorri, agarrando-a com força. Só me dei conta do que tinha feito quando estávamos no chão, caídos.
- Arthur, eu mato você! - Grunhiu
- Desculpa... - Murmurei antes de lhe dar um longo beijo.


Lua POV


Depois de um tempo, as coisas iam bem entre mim e o Arthur. Minha barriga já estava grandinha e eu me sentia mais feliz que nunca. Quatro meses de gravidez. Hoje eu e ele iríamos ao médico descobrir o sexo dos bebês.
Entramos na sala, a doutora - a mesma que deu a notícia, tadinha. Não merece mais um tapa na cara. - nos recebeu muito bem, sorrindo para Arthur.
- Então este é o pai? - Ele assentiu, abraçando-me de lado - Pode se deitar aqui, Lua. - Obedeci prontamente.
- Escolheu bem hein - Piscou pra mim e riu.

- Eu sei - Gargalhei. Ela levantou minha blusa e passou o gel por minha barriga, o espalhando e colocando a maquininha em minha barriga. Ouvi batidas de coração e não pude evitar sorrir para Arthur, que retribuiu, segurando minha mão.
Percebi a doutora estreitar os olhos, mas logo sorrir para nós. - Tenho uma surpresa. - Olhei-a confusa. - Não é apenas um bebê.
- Não? - Arthur perguntou confuso, assim como eu. Ela negou com a cabeça. - Então são gêmeos? - Sorriu de lado
- Também não. São quadrigêmeos. - Arthur soltou minha mão no mesmo instante e olhou pra ela perplexo.
- Quadrigêmeos? - Engoliu em seco - Ah meu Deus... - Escutei apenas um baque no chão e a doutora levantando-se rapidamente, em seguida andando até ele. Ri baixinho, pegando um papel e limpando minha barriga, tentando acordar Arthur. 



Três anos depois...


Lua POV


  Coloquei o almoço no fogo, indo pra sala e não evitando um sorriso ao ver Arthur correr atrás das crianças. Os brinquedos estavam todos espalhados pela sala e eles tomavam cuidado pra não cair. Lucas, Alex e Annabeth brincavam com o pai enquanto Luísa desenhava em cima do sofá. Ele parou ao me ver, respirando fundo e me abraçando.
- Cuidar de quatro crianças cansa muito... - Encostei minha cabeça em seu peito
- Eles só trouxeram alegria pra nós - Assentiu. Olhei-o - Eu te amo mais e mais a cada dia que passa. - Sorriu
- Eu te amo muito, muito, muito, muito, coisa linda. - Agarrou-me pela cintura e me beijou, mas logo fomos interrompidos por Annabeth. Ela puxava a barra de nossos shorts.
- O que foi, meu amor? - Perguntei olhando para aqueles olhos castanhos.
- Estou com fome. - Fez um biquinho fofo. 
- Olha, pode comer um biscoito antes do almoço... A comida ainda está no fogo. - Ela assentiu e foi pra cozinha, nos deixando com seus irmãos.
- Tio Chay, Tia Sophia! - Lucas, Luísa e Alex gritaram ao ver meu casal preferido cruzar a porta. Sophia pegou Alex no colo e Chay pegou o loiro e a morena saltitante.
- Boa tarde casal só love - Sophia debochou, dando um beijo em mim e o Arthur. Os desintendimentos dos dois
foram resolvidos a muito tempo e agora eles podiam ter uma conversa civilizada sem que saíssem no tapa, como aconteceu uma vez.
- Ih, olha só quem fala - Arthur riu - Vocês não conseguem ir pra lugar algum sem que acabem se agarrando e indo embora as pressas. Acho que não devo comentar a vez que peguei vocês no... - Sophia cortou-o
- Nem começa Aguiar, ou eu mato você! - Eu e Chay gargalhamos dos dois. Percebi que de repende ele olhou assustado pra trás de mim. Desviamos o olhar pra Annabeth, que estava toda suja de farinha.

- Aconteceu um grande acidente. - Fez uma careta, batendo em seu cabelo loiro que estava todo sujo. Não controlamos
as gargalhadas, sorrindo para ela. 
- Arthur, trate de me ajudar. - Puxei ele e ela pelo braço, até chegarmos ao banheiro.
- Ela só apronta. - Arthur sussurrou pra mim, me ajudando a dar um jeito nas roupas de Annabeth.
- Eu gosto disso. - Me olhou meio confuso - Gosto de cuidar de todos vocês. Agora eu me sinto totalmente completa.
- Eu me sinto completo desde que percebi que amava você. - Grudou seus olhos nos meus, falando sério, como quando
queria me deixar envergonhada de propósito. Não exitei em grudar meus lábios nos seus, num beijo apaixonante.
- Papai, Mamãe... - Annabeth chamou, nos tirando do transe - Eu estou aqui! 
- Desculpe. - Dissemos em uníssono antes de selar nossos lábios mais uma vez.

  Amor de verdade sobrevive a tudo. Todas as mudanças, brigas, ciúmes, desavenças, todos os problemas.
Amor de verdade não morre nunca.



FIM


              
Autora: Vanessa (Todos os créditos a ela)



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