Aprendendo a reconquistar

                                                 Capitulo 71 e 72

Narrado por Arthur

Logo que saímos da clínica eu e Lua decidimos ir ao shopping, começar a comprar as coisas dos enxovais. Entramos na melhor loja de coisas para crianças e bebês.

- É tudo tão lindo Arthur, me faz imaginar quando tivermos nossas bebês nos braços.

- Me sinto assim também princesa – Passei meus braços por sua cintura e a puxei para perto de mim. – Faltam apenas cinco meses, você já está praticamente na metade da gestação.

- Passou tudo tão rápido, nem parece que há seis meses atrás eu tentava te evitar de todas as formas.

- E eu consegui ter o meu amor de volta, depois tantos erros e burradas, eu finalmente consegui.

- Eu te amo muito – Colocou seus braços em meu pescoço e me deu um selinho demorado – Agora, acho melhor a gente começar a escolher as coisas porque já tem gente olhando para nós dois – Rimos e começamos a olhar e separar e escolher o que queríamos com a ajuda de uma vendedora.

Compramos berços, cômodas, poltrona, alguns brinquedos e muitos outros itens necessários, só faltavam as roupas que compraríamos em outras lojas variadas. Quando terminamos paguei tudo aquilo no caixa e disseram que entregariam em uma semana no máximo.

- Estou com fome Arthur. – Reclamou já fora da loja.

- Também estou, já são quase três horas e não comemos desde o café da manhã.

- Quero comer muito doce e besteira.

- Nada disso - Fiz sinal negativo com o dedo. – A médica disse que você precisa começar a ter uma alimentação saudável e eu prometi que iria te ajudar.

- Então eu como o que você escolher para mim e depois pelo menos um sunday eu tomo, pode ser?

- Só porque não consigo resistir a nada que você me peça – Lhe dei um beijo rápido e a puxei até a praça de alimentação. Acabei escolhendo um prato repleto de salada para ela e um sanduíche da Subway para mim. – Vamos comprar as roupinhas hoje?

- Não, talvez na sexta ou no sábado a gente volte aqui e comece mas agora a única coisa que eu quero fazer é ir pra casa e ficar horas e horas abraçadinha com você - Fez uma pausa – Você não vai para a empresa hoje, né?

- Não é necessário, prefiro ficar com você, amanhã eu chego lá mais cedo e resolvo o que tiver que resolver.

- Melhor assim, porque eu também não quero nem passar perto da editora hoje.

Terminamos de comer e eu dei a sobremesa que ela havia pedido, seus olhos brilharam enquanto comia.

- Se vocês forem comilonas como a mamãe, eu estou perdido. – Falava com as minhas filhas, sei que elas não entendiam mas podiam ao menos me ouvir.

- Deixa de ser bobo, só ando comendo mais que você porque preciso comer por três – Colocou a mão no ventre - Não é minhas lindas? Vocês sentem muita fome.

- Já entendi pequena, agora podemos ir para casa? – Assentiu e fomos ao estacionamento.

 Capitulo 72

Narrado por Lua.

Estava deitada na cama comendo besteiras enquanto Arthur tomava banho, eu já havia tomado. Me levantei para ligar o ar condicionado e senti um chute na minha barriga, em seguida outro e mais vários.

- Hey lindas, vocês gostam muito de chutar é? - Passava a mão onde elas chutavam. - Pensei que vocês só faziam isso quando o papai está por perto.

- O que tem eu? - Me abraçou por trás e colocou sua mão por cima da minha.

- Elas estão chutando muito e geralmente isso só acontece quando você tá por perto.

- Acho que preferiam quando você tava deitada - Beijou meu pescoço.

- Então eu me deito e você procura o controle do ar condicionado. - Corri pra cama e voltei a comer meu pacote de biscoitos. Arthur pegou o controle, ligou-o e se deitou comigo.

- Já pensou em nomes pra nossas princesinhas?

- Quando estava internado você me disse que queria Charlotte como nome de uma filha nossa.

- E ainda quero, você gosta?

- É um nome lindo, mas o outro eu escolho.

- No que pensou?

- Eu pensei em Estrela, uma vez há mais de dois anos atrás eu sonhei que a gente tinha uma filha com esse nome.

- Estrela e Charlotte Aguiar Blanco.

- Serão as crianças mais lindas do mundo.

- Se puxarem a mãe, eu tenho certeza - Colocou a mão no meu queixo e o puxou até sua boca se encostar na minha.

Começamos com um selinho molhado que virou beijo. Nossas línguas se enrolavam e brincavam uma com a outra, mordia os lábios dele quase sem força e só paramos quando o fôlego nos faltou, finalizando com selinhos demorados.

- Coisa linda, eu te amo.

- Amo você - O abracei apertado.

- Amanhã vão vir uns caras aqui desocupar o quarto ao lado, e a gente precisa escolher as cores de tintas.

- Deixa pra depois, pensa em você e eu aqui agora, juntinhos e agarradinhos.

- Vou começar a imaginar e é agora - Colou meu corpo mais ainda ao seu e me beijou novamente.

Continua...