O vizinho do lado

                                                 Capitulo 109

Arthur pressionava os dedões ao redor da coluna de Lua, desenhando círculos.
Pulando boa parte das vértebras torácicas e indo direto para as lombares, Dulce deu um pulo.

- Se você não deixar que eu faça a massagem não vai ficar satisfeita. 

Ele disse com a voz sensual e logo suas mãos emolduraram o bumbum de Lua que dando outro pulo, lhe afastou as mãos e anunciou:

- Já estou bastante relaxada.

- Se eu terminar a massagem vai ficar mais ainda.

Céus porque seu corpo estava formigando ? - Lua perguntou-se

- Bom pessoal, vamos para o terceiro e último exercício. - Renata anunciou
e Lua agradeceu infinitamente em pensamento – já aprendemos a aliviar a tensão de pescoço e ombros, da coluna e agora vamos aprender a aliviar a tensão do corpo todo.

- Vamos fazer sexo ? - um homem perguntou fazendo todos riram

- Não, nada de sexo, não aqui, se quiserem treinem em casa e façam o que quiserem depois. - a instrutora brincou.

- Mamãe deitem-se de lado, ou as que conseguirem de barriga para baixo.
Lua não queria, mas invejou as que conseguiram se deitar de barriga para baixo sobre as almofadas.

- Papais, comecem massageando as têmporas, passam para orelhas, pescoço ombro, braços, mãos, dedos. Voltem para a coluna, sigam até as lombares novamente e depois passem para a panturrilha, tornozelo e dedos dos pés. Não esqueçam de nada. - a mulher os alertou e Arthur logo começou sua massagem “explorativa”.

Assim que terminou de lhe massagear os braços, deixou sua mão deslizar de proposito pelo seio dela, até lhe alcançar a mão.
Olhou para Lua escondendo o sorriso de vitória do rosto. Ela estava exitada. Ele concluiu, assim que ao deslisar a mão sentiu o mamilo dela enrijecer.
Ela não estava assim tão imune a ele afinal.

- Pessoal desculpe, mas terão que terminar a tarefa em casa, acabamos nós estendendo muito e o pessoal do próximo horário já esta chegando. Espero que não se incomodem.

- E então podemos fazer sexo ? - o mesmo homem da outra vez perguntou levando um tapa no braço da mulher

Antes mesmo de instrutora terminar de falar, Lua já tentava levantar sozinha. Sem sucesso.

- Venha eu te ajudo. - Arthur disse lhe estendendo a mão.

Ela a contragosto aceitou a ajuda para levantar. E sem esperar por ele, saiu com passos rápidos, enquanto ele a seguia.
No carro o silêncio era pesado.

Arthur pensava em um jeito de seduzi-la e ela em um jeito de não comparecer em nenhuma das outras duas aulas. Arthur foi quem resolveu quebrar o silêncio:

- Podíamos terminar o exercício em casa.

- Talvez um outro dia. - Lua disse sem coragem suficiente para encará-lo

- Porque ? Algum motivo especial para não terminarmos hoje ?

Continua...