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O vizinho do lado


                                                        Capitulo 102




Arthur olhou para ela com uma mistura de ira e surpresa nos olhos. Desceu do carro em um pulo e a pegou pelos ombros fazendo-a bater levemente as costas no carro, Lua rebateu:

- Não tenho medo de voc … - ele a beijou.


Um beijo exigente. Afoito.
Surpresa, ela ficou estática. Até que sentiu a língua de Arthur traçar uma linha em seus lábios, pedindo passagem.
Por mais que estivesse brava, por mais que o odiasse, por mais que não quisesse aquele beijo com todas as suas forças… Sempre havia uma força ainda maior dentro de si, que sempre a fazia se render.
Sentiu as duas mãos dele, lhe acariciando o cabelo, e novamente a língua afoita e apressada lhe pediu passagem… e ela se rendeu.
Jogou-lhe os braços ao redor do pescoço e levou sua língua ao encontro da dele, criando assim uma dança sensual e rítmica, que levava de ambos o oxigênio.
Quando enfim os pulmões imploraram por ar, Arthur fez menção de se afastar e ela o abraçou com mais força.
Não queria perdê-lo…embora não quisesse assumir.
Ele a afastou com delicadeza, lhe acariciando a barriga.


- Eu realmente tenho que te levar para a casa da Mel. - ele disse arfando – Por favor Lu, entre no carro.


- Tudo bem. - foi tudo o que ela disse em um sussurro antes de deixar os braços escorregarem do pescoço dele.


Tentando ignorar a tamanha vontade de beijá-lo outra vez, ela fez a volta no carro e entrou, deixando que ele dirigi-se. 
Sabia que no estado que estava não conseguiria mesmo… A viagem de volta foi em total silencio. Talvez porque ambos não sabiam o que dizer ou fazer.
Quando faltavam duas ruas para chegarem, Christopher pegou o celular e levou-o ao ouvido.


- Estamos chegando. - foi tudo o que ele disse e desligou.


Lua franziu o cenho sem intender nada. Ele havia ligado para Mel ?
Quando o carro foi finalmente estacionado, percebeu que a rua inteira estava cheia de carros.


- O que esta acontecendo? - Lua perguntou desconfiada antes de colocar o pé na calçada.


- Vamos entre. - ele disse sem responder.


Atordoada, ela o seguiu.
Arthur parou diante a porta e tocou a campainha. 
Na mesma horas, esta se abriu e um coro de vozes gritou:


- SURPRESA !




Continua...












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