Aprendendo a reconquistar

                                                        Capitulo 76

Chegamos em casa aos beijos quentes e ferozes, minhas mãos exploravam todo o corpo da Dulce e ela arranhava minhas costas por dentro da camisa, como se quisesse me marcar.

[…]

Acordei com fios de cabelos sobre o meu rosto e pequenas mãos segurando as minhas. Sorri largo ao me lembrar da noite passada, que eu descrevi como quente, deliciosa e romântica. Me levantei com dificuldade por Lua estar completamente abraçada a mim e em seguida a cobri com um edredom. Andei até o banheiro e me assustei ao parar em frente ao espelho, meu peito estava repleto de arranhões e marcas roxas.

- Fiz um bom trabalho? - Minha princesa ria e me olhava, estava vestida apenas com uma camisa minha.

- Perfeito - Me virei para o lado dela e lhe dei um selinho. - Amei nossa noite.

- Eu também - Demos outro selinho demorado e ela foi preparar o café da manhã.

Tomei um banho relaxante e depois de escovar os dentes e me enxugar, sai de toalha do banheiro, Lua já havia separado minha roupa e deixado em cima da nossa cama, a agradeci mentalmente por isso e me vesti. Depois de devidamente arrumado, desci para a cozinha.

- Você demorou, mais um pouco e eu comia sozinha.

- Meu Deus, mas como minha pequena gulosa - Mordi sua bochecha de leve.

- Eu já disse, não sou eu apenas eu, a Charlotte e a Estrela também sentem muita fome.

- E eu finjo que acredito nessa história. - Recebi um tapa no ombro.

- Você anda falando demais ultimamente, sabia?

- Aham, assim como sei que mesmo grávida, você tá uma delicia usando só minha camisa. Dá vontade de voltar pra aquela cama e repetir a noite de ontem.

- Ucker, eu estou com dores no corpo até agora e meu pescoço vai precisa de um quilo de maquiagem, acha que uma grávida de gêmeas aguentaria mais uma em menos de vinte e quatro horas? - Ri e neguei com a cabeça.

- Você sabe que valeu a pena - A beijei.

Nos sentamos na mesa e tivemos uma refeição em clima divertido, terminamos e eu fiquei de lavar a louça, já que aquele era o dia de folga dos empregados. Lavei tudo e voltei ao quarto, encontrando Dulce deitada na cama com a pele pálida, já vestida.

- Lua, tá tudo bem?

- Eu tô me sentindo tonta Arthur, tá tudo rodando.

- Eu vou te levar ao médico - Peguei ela no colo e antes que eu saísse do quarto ela desmaiou em meus braços. Minha mãos tremiam, eu soava frio e meu corpo parava apenas em cogitar a possibilidade de algo ruim acontecer a ela ou as minhas filhas. A deitei no banco de trás do carro e segui para o hospital praticamente voando, furei vários semáforos, quase atropelei uma senhora e depois de quase quinze minutos finalmente cheguei.

 Continua...