(Narrado por Lua)
Eu andava pelos corredores do hospital atordoada. Sabia
que aquele momento era crucial em minha vida. Jamais em 19 anos eu me senti tão
feliz mais ao mesmo tempo tão triste e angustiada. Nem acredito que cheguei até
aqui, que estou terminando mais um ciclo de superação, mais uma vitória
conquistada.
Eu sou Lua Maria Blanco, ou Luinha se preferir. Eu tenho
19 anos e moro no Rio de Janeiro com meus pais. Eu faço tratamento contra
câncer. Pois é, tenho câncer. Descobrir quando ia fazer 15 anos. Na época eu
preferiria morrer, a fazer o tratamento para combater o câncer, mas hoje quatro
anos depois, aqui estou eu no hospital, pra receber uma das noticias mais
importante da minha vida, que pode mudar tudo...
- Olá Lua. – Bete me cumprimentou sorrindo animada. Bete
era a secretária do Dr. Arthur, meu médico, o anjo que cuidou de mim. –
Ansiosa?
- Você nem imagina o quanto. – Sorri.
- Vai dar tudo certo. A Dr. Arthur já está te esperando.
– Apontou pra porta marrom ao lado. Senti meu coração doer. Não podia acreditar
que aquele momento estava realmente acontecendo... Eu esperei tanto, tanto,
tanto... Passei por tantas vezes por aquela porta. Cansada, triste, desanimada,
mas hoje era diferente.
- Estou nervosa. – Confessei pra Bete.
- Vai dar tudo certo! – Beijou minhas mãos. – Ué, cadê
seus pais?
- Eles estão vindo. Estava ansiosa, e resolvi vir logo.
– Disse sorrindo travessa.
- Hm... Ansiosa é? – Me olhou com uma cara engraçada.
- É. – Sorri travessa. – Mas, não pense besteira dona
Bete, ele é apenas meu médico. - Sorri. Não é que eu e Arthur já não tínhamos
ficado... Sim, já rolou. Mas agora, só éramos amigos, e ele meu médico.
- E meu chefe, mas nada impede de acha-lo um gato.
- Doida. – Gargalhei. Bete era uma figura, sempre
tentando me colocar pra cima. Ela também foi de grande importância pra minha
vida.
- Não vai entrar? – Bete me perguntou.
- Tô com medo. E se nada der certo... E se eu ainda
tiver doente...?– Olhei apreensiva.
- Luinha, creia! Deu tarda mais não falha. Vamos lá,
levanta essa cabeça, e enfrenta a vida de cabeça erguida.
- Ok! Você tem razão. – Respirei fundo, abracei Bete e
sussurrei um “obrigado” no ouvido dela, que me olhou sorrindo.
Criei coragem e entrei na sala. Arthur estava como
sempre de jaleco, atrás da mesa, enquanto olhava uns papeis, que eu imaginei serem
meus exames. Quando ele me viu, abriu um sorriso...
- Olá Lua. Como está? – Disse me mostrando a poltrona
pra que eu pudesse sentar...
- Bem, e você? – Perguntei.
Arthur e eu nos conhecíamos há
muito tempo. Desde o ensino fundamento pra ser mais exata. Andávamos com os
mesmo amigos, por isso acabamos ficando amigos também. Ficamos algumas vezes,
mas nada sério. Eu o apoiei muito quando ele decidiu ser médico, e ainda de uma
área tão arriscada... Na época em que eu descobri que estava doente, corri pra
ele.
- Estou ótimo. Ansiosa?
- Muito.
- Posso imaginar. – Ele sorriu de lado. – Cadê seus
pais? Pensei que viriam...
- Eles... – Quando ia explicar, minha mãe e meu pai
entram na sala.
- Atrapalhamos? – mamãe e sua velha mania.
- Não mesmo. – Arthur disse a cumprimentando. Depois a
meu pai.
- Nem nos esperou mocinha. – Meu pai falou acariciando
minha careca.
- Desculpa papai, é que vocês demoram demais. – Fiz bico
e cruzei os braços.
- E então...?
- Dona Claudia, seu Billy... – Arthur fez um suspense. –
Já estou com o resultado dos exames de Lua. – Meu coração acelerou.
- E o que deu?
- Bom, eu queria fazer um suspense antes.
- Nada disso. Fala logo Arthur. – Eu Disse começando a
ficar irritada. – Fala logo, eu tô boa ou não?
- Lua, você sabe que mesmo que você esteja curada, você
ainda tem que tomar muito cuidado. – Arthur me alertou.
- Eu sei.
- Eu vou abrir, também estou curioso.
- Você não viu ainda? – Arquei as sobrancelhas.
- Não. – Ele deu de ombros. Pegou uma pasta
transparente, tirando de lá vários papeis, e pegou um que estava lacrado. Abriu
devagar... Primeiramente olhou minuciosamente. Lendo detalhadamente cada
letrinha. Eu só faltava chorar de tanta ansiedade.
- Eaí? – Minha mãe perguntou, depois de uns minutos de
silencio.
- Esse tempo valeu a pena. – Arthur sorriu me olhando. –
Parabéns, você está curada.
Eu senti meu ar faltar. Comecei a chorar, abraçando meus
pais. Só Deus sabe o quanto eu esperei por esse momento, só Deus sabe o quando
eu chorei escondida de noite... Rezando. Com os olhos ainda transbordando olhei
pra Arthur que também estava se controlando pra não chorar.
- Obrigado. Vc não sabe o quanto essa noticia é
importante pra mim, o quanto eu estou feliz. Obrigado, que Deus te abençoe
Arthur. Que você seja muito feliz. – Soluçava compulsivamente.
- Você está curada, já é uma grande felicidade pra mim.
– Ele disse.
- Você é um anjo sabia? – O abracei apertado. Sentia
seus braços rodeados na minha cintura, me abraçando apertado. Eu me sentia
segura com ele, me sentia completa...
- E será que esse anjo poderia fazer um pedido? – Ele me
olhou meio que esperançoso.
- Claro que pode.
- Aceita jantar comigo essa noite?
[...]
Já era noite, precisamente 7:00. Estava me arrumando,
para sair com Arthur. Estava tão feliz, parecia que a qualquer momento meu
coração sairia pela boca de tanta felicidade.
- Ai mamãe não tenho roupa pra ir. – Choraminguei. - E
além do mais... Preciso de uma peruca ou um lenço novo.
- Filha! – Minha mãe sentou-se na cama me observando ter
meu ataque.
- O que o Arthur vai achar que eu sou...? – Mamãe me
interrompeu.
- Ele vai te achar linda, como sempre achou. Pare com
isso Lua. Se ele te convidou pra sair é porque ele gosta de vc, por isso pare
de se lamentar, e venha até aqui... – Ela saiu do quarto e eu a acompanhei.
Minha mãe está certa, se ele me convidou pra sair é porque ele gosta de mim...
Será?
- Mamãe? – A chamei. Ela me levou até seu quarto, abriu
o guarda roupa e tirou uma enorme caixa de lá... – O que é isso?
- Um presente, abre... Tomara que goste.
Olhei pra caixa com os olhinhos brilhando. Abri e sorri,
havia um vestido, um sapato, e um lenço pra cabeça.
- É... – Mal conseguia falar. – É perfeito mãe. – Falei
por fim. – Obrigado!
- De nada minha filha. Eu quero que vc seja muito feliz,
vc é uma guerreira, uma heroína... Vc nem sabe o quanto eu me orgulho de ter
vc!
- Ain mamãe. Vai acabar me fazendo chorar. – Murmurei
com lágrimas nos olhos.
- O Arthur tem muita sorte de ter vc...
- Mamãe. – A repreendi. – Entre mim e Arthur não existe
nada. Somos só amigos...
- Amigos... – Ela me olhou com ar de riso. – Eu vi o
olhar dele pra vc hoje de manhã.
- Nada haver...
- Ok teimosa. Vá se arrumar, fique bem linda, mais do
que já é ok? Será que consegue? – Eu soltei uma gargalhada.
- Vou tentar. – Dei um beijo na bochecha dela, ela
beijou minha careca e sai do quarto dela. Indo pro meu, com a enorme caixa...
Parecia que estava sonhando. Eu sempre sonhei com o dia
em que eu ficaria livre de tudo aquilo, que eu ficaria livre da leucemia...
Esse dia chegou e eu nem sei direito como agir, se devo chorar, sorrir, cantar,
pular...
Coloquei a caixa no chão e tirei o vestido, o colocando
sobre a cama. Sorri abobada... Entrei no banheiro e tomei um banho enquanto
cantava alto debaixo do chuveiro... Sai, enrolada no roupão. Olhei-me no
espelho, e pela primeira vez em quatro anos eu não sentia nojo no que via,
muito pelo contrario, eu sentia orgulho de mim mesma. Apesar de tudo eu
consegui. Superei todas as dificuldades, todas as crises, todas as dores, todas
as noites acordadas, todas as perdas...
Acordei do meu transe quando ouvir meu celular apitar,
indicando que recebi uma mensagem, corri até ele e li: “Valeu ter aceitado sair comigo. Daqui a meia hora chego
aí... Beijo! (Arthur A.)”.
Sorri abobalhada, senti meu coração dar saltos de
alegria. Observei o relógio e vi que estava mais que atrasada. Joguei o celular
na cama, apressando-me pra me arrumar. Coloquei o vestido, ele era realmente
lindo, enfim... Arrumei-me por completo, só faltava o lenço na cabeça. Ele
também era incrível, tinha detalhes, mas era bem simples.
Depois de alguns segundos, eu estava pronta. Fitei-me no
espelho. Passei as mãos pelo lenço, e sorri tristemente. Havia sido o momento
mais difícil da doença... A queda do cabelo. Eu amava meus cachos. Na época, eu
preferia morrer a raspa-los, mas só hoje eu vejo que era necessário, só hoje eu
vejo que eu posso viver sem eles...
- Filha... – Mamãe bateu na porta. – O Arthur já chegou.
- Ok. – Respirei fundo. – Já desço. Mamãe entra! – Pedi.
Ela abriu a porta e me olhou sorrindo.
- Você está perfeita minha filha. – Disse com a voz
filha. Com certeza ia chorar. – O Arthur
vai cair pra trás quando te ver.
- Para com isso dona Claudia, porque eu bem sei que se
eu sair de casa pelada vc vai me achar linda. – Brinquei.
- Acho mesmo. Sabe por quê? – Eu balancei a cabeça e ela
continuou. – Porque vc é linda de todo jeito.
- Tá bem! Vamos parar de falar e vamos descer antes que
eu chore. – Fiz bico.
- Ok vamos! – Mãe beijou-me a cabeça e descemos. Da
escada dava-se pra escutar a conversa entre meu pai e Arthur. Falavam de
futebol... (Assunto chato) minha mãe pigarreou alto e eles nos olhou. Mamãe
desceu as escadas antes que eu, disse que iria pegar a câmera, pra registrar
aquele momento. Não me importei. Continuei a descer as escadas, sob os olhares
de meu pai e Arthur. Quando cheguei ao fim dos degraus Arthur se aproximou
sorrindo.
Lenço e maquiagem: http://www.lojaboutiquechique.com.br/media/catalog/product/cache/1/thumbnail/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/l/e/lenco-halle-azul-bic_3.jpg
- Está belíssima. – Ele sorriu e beijou-me na testa.
- Obrigado, vc também está lindo. – E era verdade. Ele
estava com uma calça preta, e uma camisa social branca, com as mangas dobradas
o que lhe davam um ar sexy. Sorri com meus pensamentos.
- Uma foto pra registrar esse momento. – Minha mãe
chegou saltitante. – Vocês estão lindos. – Ela tirou a foto.
- Toma cuidado filha. – Mamãe me passava as “regras”,
enquanto do outro lado papai conversava com Arthur, a única coisa que consegui
ouvir foi “Quero que a traga antes das 11:00 ok?”
Enfim... Saímos de casa. Arthur me levou até o carro que
estava estacionado em frente a minha casa e entramos. No caminho fomos em
silêncio, cada um preso no próprio pensamento. Depois de um tempo, Arthur
estacionou o carro. O lugar era lindo, e bem movimentado. Parecia ser um
restaurante. Ele abriu a porta do carro pra mim, e enlaçou um braço em minha
cintura. Andamos até a entrada principal do restaurante e entramos. Nossa mesa
já estava reservada, acho que Arthur organizou tudo antes. Sentamos e logo o garçom
se aproximou. Fizemos os pedidos e ele se retirou.
- Gostou do lugar? – Arthur me perguntou.
- Se eu gostei? Eu amei. Aqui é muito lindo, mas não
precisava Arthur, esses lugares são muito caros.
- Não se preocupe Lua. Quero que essa noite seja especial.
– Ele tocou-me rosto com as pontas dos dedos. Um calafrio percorreu meu corpo e
eu tive que fechar os olhos.
O garçom chegou atrapalhando o momento. Cara chato! L Comemos em meio a
conversas... Eu estava transbordando de felicidade, mal acreditava que aquilo
fosse real. Já era 10:00 quando uma musica em especial começou...
- Eu amo essa música. – Eu disse sorrindo pra Arthur. –
Ela traz lindas recordações.
- Quando a gente se conheceu... – Ele completou. – Será
que essa bela dama, aceita dançar comigo? – Ele perguntou fazendo-me gargalhar.
- Claro belo cavalheiro. – Ele veio até mim e fomos até
um local onde casais dançavam...
Te olhar e não poder dizer
Como tudo é verdade
Tentar e não se arrepender
Do que você nem sabe
Te olhar e ter o prazer em ver
O sol pela metade
Tentar e assim perceber que ainda não é tarde
Os braços de Arthur rodeavam minha cintura, enquanto os
meus estavam em seu pescoço. Olhávamos como se quiséssemos saber o que o
outro estava pensando.
Pra te olhar, pegar o violão
Falar tudo o que eu sinto em forma de canção
Depois beijar, te fazer perceber
Que nada é proibido
É só você querer
Pensamentos perdidos... Momento especial. Era assim que
eu estava vendo aquele momento. Eu não sabia como explicar, mas Arthur me
transmitia uma paz interna. Eu poderia passar a noite ali, em seus braços,
ouvindo aquela musica.
Se me deixar mostrar vai ser tão simples assim
Eu trago devagar você pra perto de mim
Eu posso até tentar mesmo estando cedo
Mas com você do meu lado eu venço todo o medo
É tudo tão perfeito e nada dá errado
O céu todo estrelado iluminando nós dois
E as palavras lindas que agora eu dispenso
Pois o silêncio diz tudo durante esse momento
Não estamos no palco mas eu aceito o papel
Eu interpreto um anjo assim te levo pro céu
Assim te levo pro céu
Eu trago devagar você pra perto de mim
Eu posso até tentar mesmo estando cedo
Mas com você do meu lado eu venço todo o medo
É tudo tão perfeito e nada dá errado
O céu todo estrelado iluminando nós dois
E as palavras lindas que agora eu dispenso
Pois o silêncio diz tudo durante esse momento
Não estamos no palco mas eu aceito o papel
Eu interpreto um anjo assim te levo pro céu
Assim te levo pro céu
Te olhar e ter o prazer em ver
O sol pela metade
Tentar e assim perceber que ainda não é tarde
O sol pela metade
Tentar e assim perceber que ainda não é tarde
Aconcheguei-me nos braços de Arthur, descansando minha
cabeça em seu ombro. Fechei os olhos e me senti protegida, amada, cuidada! Movimentávamos
devagar, no ritmo da musica.
Pra te olhar pegar o violão
Falar tudo que eu sinto em forma de canção
Depois beijar, te fazer perceber
Que nada é proibido
É só você querer
Pra te olhar e ver o sol se pôr
O dia não é curto a noite apenas começou
Depois beijar, te fazer perceber
Que nada é proibido é só você querer
Quando a música já estava quase no fim, Arthur respirou
pesadamente, me fazendo levantar a
cabeça e olha-lo.
- Que houve?
- Nada, por quê?
- É que pensei que tivesse com alguma coisa...
- Não é nada! – Beijou-me a mão e abraçou-me, voltando a
dançar.
- Ok então!
- Quer saber... Tem uma coisa sim. – Ele falou depois de
uns segundos.
- Então fala! Pode falar, eu tô ouvindo.
- Lua... Vc sabe o quanto é especial, o quanto eu gosto
de vc, o quanto me orgulho de te conhecer... – Gaguejou, fazendo-me soltar uma
risadinha. Nunca tinha visto Arthur tão nervoso e tão embolado.
- Thur calma! – Pedi. – Fala devagar, pra que eu possa
entender ok?
- ok! – Ele coçou a nuca. – Eu vou falar! Lua... Vc é
muito linda e eu gosto muito de vc. – Ele disse parecendo um adolescente. – Equerosaberseaceitanamorarcomigo! Pronto falei! – Ele disse rápido, fazendo-me
não entender nada.
- Arthur, não entendi nada. Fala de novo, mas agora bem
devagar ok?
- LUA, EU QUERO NAMORAR VOCÊ. QUERO SABER SE VOCÊ
ACEITAR NAMORAR COMIGO!?
- Na-namorar vo-você? –Eu disse gaguejando. Não estava
acreditando que Arthur um dia me pediria em namoro. A música ainda tocava,
estávamos ainda no espaço onde dançavam.
- É! Você aceita? – perguntou esperançoso.
- Arthur. – Engoli o choro e o olhei. – É claro que eu
aceito. – Ele sorriu mal acreditando e me abraçou apertado. De certa forma eu e
Arthur parecíamos aquilo que chamam de alma gêmeas, um ser feito pro outro. Ele
segurou meu rosto nas mãos e sorriu com lágrimas nos olhos.
- Eu prometo te fazer muito feliz.
- Eu não tenho a menor dúvida disso.
Ele fitou-me. Aproximou o rosto do meu e beijou-me. Eu
mal acreditava que depois de tanto tempo eu beijaria Arthur de novo. Depois de
quase sete anos... Beijávamo-nos apaixonadamente. Sua língua sugava a minha
fazendo-me arrepiar por inteira. Uma
sensação diferente, um toque diferente, um cheiro diferente. Separamo-nos do
beijo com selinhos demorados, e um abraço confortante. A musica já acabara, e
todos os casais já haviam ido sentar-se. Olhei pra Arthur e sorri.
- Seu beijo continua igualzinho. – Ele pincelou meu
nariz com o dedo. – A única diferença é que tem um gostinho de quimioterapia.
- Desculpa. – Falei completamente corada.
- Nada! Eu até gosto. Fica um gosto diferente. – Ele
deu-me um selinho. – Eu vou te fazer muito, muito, muito, muito feliz, pode
acreditar. Eu esperei tanto pra ter você assim. – Abraçou-me apertado.
- Eu também. Obrigado por tudo. Por todas as vezes que
vc suportou minhas crises se choros, minhas birras. Vc é meu anjo!
[...]
Hoje faz exatamente 4 anos depois daquele dia. E posso
dizer que sou a mulher mais feliz do mundo inteiro. Hoje, eu e Arthur somos
casados e temos uma filho chamado Gustavo. Ele é a coisinha mais fofa que eu já
vi... Foi uma boa junção... Arthur e eu! Hoje posso ver, que tudo aquilo que eu
passei no passado, foi uma lição de vida. E hoje eu posso olhar pra todos e
dizer que sou feliz, que venci as barreiras e estou de pé, e hoje só tenho a agradecer as pessoas que me ajudaram, e principalmente a Arthur que foi um anjo em minha vida!
"Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível."
(Augusto Cury)
"Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível."
(Augusto Cury)
Fim!
Desculpem a demora galera! Agora não dar pra postar, mas lá as 10:00 eu poste mais ok?
Gostaram da web de capitulo único? Se vcs gostarem e comentarem, eu posso continuar postando... O que acham?
qual o nome dessa musica ??
ResponderExcluirSe gostei? EU AMEI QUERO MAISSS DESSE JEITO
ResponderExcluirAMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII,POSTA MAIS AS OUTRAS WEBS VAI PLISSSSSSSSSS
ResponderExcluirASS: LETICIA SENNA
A-D-O-R-E-I *-*
ResponderExcluirPOSTA por favorrrrrrrrrrrrrrr!
ResponderExcluir++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
P-E-R-F-E-I-T-O !!!!!!!!!!
Ameeei!!
ResponderExcluirheyyyy será q vc me permitiria postar no meu twitter ? https://twitter.com/FamiliaRebeldia :n
ResponderExcluireu te dou os créditos ? ;)
Nossa!
ResponderExcluirEu amei muito muito muito essa mini-web
Parabéns